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Tim Cook revela sua condição para rede social Parler retornar à Apple

Após o encerramento da conta de Trump no Twitter, as grandes empresas da tecnologia Google, Apple e Amazon retiraram o Parler de seus serviços

Além do iPhone: 10 frases de Tim Cook, da Apple, para te ajudar em sua carreira (David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images)

Além do iPhone: 10 frases de Tim Cook, da Apple, para te ajudar em sua carreira (David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images)

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AFP

Publicado em 17 de janeiro de 2021 às 16h19.

A conservadora rede social Parler, cujo download foi suspenso pela Apple por incitar à violência, poderá retornar se modificar a forma como modera o conteúdo, disse o CEO da Apple, Tim Cook, no domingo (17).

Questionado na Fox News, o chefe do grupo californiano justificou a suspensão da rede, popular entre os partidários do presidente Donald Trump, em meio ao "incitação à violência" no contexto do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro.

Após o encerramento da conta de Trump no Twitter, as grandes empresas da tecnologia Google, Apple e Amazon retiraram o Parler de seus serviços em 9 de janeiro.

“Examinamos os apelos à violência” nas mensagens “e consideramos que existe um limite entre a liberdade de expressão e o incitamento à violência”, afirmou o chefe da Apple.

A rede conservadora processou a Amazon na segunda-feira porque acredita que sua suspensão foi motivada por considerações políticas e pelo desejo de reduzir a competição em benefício do Twitter.

No caso da Apple, "apenas suspendemos a rede", disse Cook. “Se você reformar sua política de moderação (de conteúdo), poderá voltar” a ficar disponível na loja de downloads da marca, garantiu.

A popularidade de Parler disparou após a remoção do Twitter da conta de Trump após violentos incidentes no Congresso. No dia em que foi retirado pela Apple, era o aplicativo mais baixado na plataforma.

Como outras plataformas alternativas, o Parler regula menos a desinformação e o discurso de ódio do que as redes estabelecidas.

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