Tim Cook: o Apple Watch irá mudar a vida das pessoas, afirmou o CEO (Justin Sullivan / Getty Images)
Victor Caputo
Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 09h23.
São Paulo – Tim Cook está animado com as possibilidades do Apple Watch. Ontem, em uma conferência da Goldman Sachs, ele afirmou que o relógio inteligente da Apple irá “mudar a vida das pessoas”.
“Cada pessoa terá uma coisa favorita para fazer no Apple Watch”, explicou ele comparando com o fenômeno que foi quando a App Store foi lançada. Ele disse que sua atividade favorita é usar o Watch para cuidar da saúde.
Cook afirmou que ficar sentado é o novo câncer da humanidade. O relógio irá enviar alertas para que o usuário se movimente durante o dia, ele explicou.
“A natureza de personalização do Apple Watch é incrível”, disse. Ele ainda afirmou que olhar para seu relógio é uma ação muito mais sutil do que tirar o smartphone do bolso.
Resultados recentes
Cook falou sobre os bons resultados da Apple. Um dos pontos que ele abordou foi a entrada da empresa na China, no ano passado, e o sucesso de vendas do iPhone 6 no país.
A Apple já conta com 19 lojas oficiais dentro do país. Ele afirmou que vem estudando o país há 30 anos.
Questionado se vê a Xiaomi como uma ameaça, Cook não recusou. Ele disse que a Apple sempre enfrentou forte concorrência e que isso faz dela uma empresa melhor.
“Nós sempre acreditamos que nosso papel é fazer o melhor, não o máximo possível”, disse na conferência. Ele disse que a Apple faria produtos mais baratos se pudesse.
A ideia de que pessoas em países em desenvolvimento não vão comprar o iPhone porque ele é caro é “bobagem”, na opinião de Cook.
Ele vê a Índia como um próximo mercado em potencial.
Usina solar
No meio da apresentação, Cook anunciou que a Apple irá construir uma usina de energia solar para alimentar a nova sede que a empresa está construindo. A usina ficará na cidade de Monterey, Califórnia.
“Nós sabemos na Apple que as mudanças climáticas são reais. O momento para agir é agora”, afirmou.
A empresa está investindo 850 milhões de dólares na construção.