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TIM analisa se acordo com Oi faz sentido, diz presidente

Em novembro, Conselho de Administração da Telecom Italia aprovou um "exame em profundidade" das opções para uma possível integração com a Oi


	TIM: presidente diz acreditar que empresa tem não só "saúde, como capacidade de permanência"
 (Marc Hill/Bloomberg)

TIM: presidente diz acreditar que empresa tem não só "saúde, como capacidade de permanência" (Marc Hill/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 16h31.

Rio - O presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, afirmou nesta quarta-feira, 10, que a companhia está fazendo análises "para entender se eventualmente uma oportunidade (de negócio com a Oi) aparecer se ela vai fazer sentido ou não".

Em novembro, o Conselho de Administração da Telecom Italia, controladora da empresa, aprovou um "exame em profundidade" das opções para uma possível integração com a Oi.

"Em tese, você tem duas operações grandes que se juntam, você esquece os problemas. Os problemas colocados à parte, você tem sempre oportunidades muito interessantes de ganhos de sinergias. Essa é a lógica de qualquer tipo de fusão, você ter sinergias que ultrapassam o custo de aquisição", disse a jornalistas, no Rio.

A Oi encerrou o terceiro trimestre do ano com dívida líquida de R$ 48 bilhões.

"Quando você passa por uma situação que a empresa (Oi) tem hoje, a questão é entender onde estão todos os indicadores financeiros, estrutura de dívida, de contingência, de passivo, (dados) que não são conhecidos em detalhes no mercado."

Abreu acrescentou que alguns dados operacionais das companhias são privados.

"Tem uma enormidade de dados privados que são conhecidos só pela própria empresa, a menos que você tenha uma due diligence (pode acessar os dados)".

A próxima reunião do conselho será no dia 18, mas Abreu acredita que não haverá novidades até a data.

"Acho difícil", respondeu sobre a possibilidade.

Sobre a situação da empresa, diz acreditar que a TIM tem não só "saúde, como capacidade de permanência". A afirmação foi feita em meio à movimentação do concorrentes Vivo e Claro para um possível fatiamento da TIM.

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