Tecnologia

TikTok deve ter Oracle como parceira para operar ativos nos EUA, diz WSJ

A chinesa ByteDance, dona do TikTok, está sendo obrigada a abrir mão do controle do aplicativo por causa de uma disputa comercial entre EUA e China

Pedro Rakun e Lorrane Silva (a Pequena Lô): o TikTok deu origem a uma nova geração de influenciadores digitais (Ricardo Jaeger/Exame)

Pedro Rakun e Lorrane Silva (a Pequena Lô): o TikTok deu origem a uma nova geração de influenciadores digitais (Ricardo Jaeger/Exame)

DG

Denyse Godoy

Publicado em 13 de setembro de 2020 às 22h05.

Última atualização em 14 de setembro de 2020 às 10h11.

A multinacional de tecnologia e informática americana Oracle foi escolhida pela chinesa ByteDance para cuidar das operações do seu aplicativo TikTok nos Estados Unidos, segundo reportagem do jornal The Wall Street Journal (WSJ).

Obrigada pela Casa Branca a abrir mão do controle do TikTok em meio a uma guerra comercial entre os EUA e a China, a ByteDance deve anunciar a Oracle como sua "parceira de tecnologia de confiança", disse o WSJ citando uma fonte anônima. A operação não será uma venda tradicional.

O TikTok é um sucesso estrondoso como rede social de vídeos curtos, atraindo principalmente os jovens. Em três anos, o número de usuários que acessam o app todos os meses fora da China passou de menos de 100 milhões para mais de 800 milhões.

Mais cedo neste domingo, 13, a Microsoft disse que a sua oferta para ficar com o TikTok havia sido rejeitada pela ByteDance após cerca de um mês de negóciações. "Temos certeza de que nossa proposta seria boa para os usuários do aplicativo ao mesmo tempo em que protegeria a segurança nacional", disse a empresa fundada por Bill Gates em comunicado publicado em seu site. "Para isso, faríamos mudanças significativas para garantir que o serviço atingisse o mais alto nível de privacidade, segurança e combate à desinformação. Estamos ansiosos para ver como o serviço avança nessa áreas tão importantes."

Saiba tudo sobre a disputa pelo TikTok em reportagem da revista EXAME desta quinzena:

Como o TikTok se tornou o app da discórdia

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