Tecnologia

Testes de queda mostram fragilidade do iPhone X

Apple mudou revestimento do produto para viabilizar carregamento sem fio

 (YouTube/SquareTrade/Reprodução)

(YouTube/SquareTrade/Reprodução)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 7 de novembro de 2017 às 17h33.

São Paulo – O iPhone X foi colocado à prova em testes de resistência a quedas semelhantes às de situações do cotidiano, e o resultado não é dos mais animadores. O produto apresentou avarias em quedas a menos de 1 metro de altura. No novo aparelho, bem como nos iPhones 8 e 8 Plus, a Apple deixou para trás o revestimento em alumínio para viabilizar o carregamento sem fio.

O site de tecnologia Cnet derrubou o aparelho a uma altura de 90 cm e o vidro que reveste a traseira do produto rachou. Jogado de frente, o aparelho também apresentou avarias estéticas, apesar de continuar a funcionar.

Já a equipe da SquareTrade, que vende planos de proteção para smartphones, fez testes mais extremos. Ao jogar o iPhone X de uma altura de 1,80 m, a tela ficou trincada, cheia de rachaduras. Ao repetir o procedimento com foco na parte traseira, as avarias no revestimento de vidro também ficaram evidentes.

Em um teste feito em uma espécie de máquina de lavar, o aparelho não resistiu a 60 segundos de pequenas, mas constantes quedas.

O smartphone de mil dólares da Apple (a partir de 7 mil reais no Brasil) pode custar 549 dólares para ser consertado. Arrumar a tela sai por 279 dólares, segundo valores de reparo na Apple nos Estados Unidos.

Em testes feitos pelo EverythingApplePro, especializado na coberta de produtos da Apple, o iPhone X se mostrou mais resistente do que o iPhone 8 Plus. No entanto, ao cair de altura de até 1.70 m, o sensor de reconhecimento facial parou de funcionar. Esse é o único método de desbloqueio de tela além da tradicional senha.

Veja o vídeo do teste da SquareTrade a seguir.

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:AppleiPhoneSmartphones

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble