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Tentativas de fraude contra consumidor batem recorde em 2012

Serasa Experian registrou 2,14 milhões de tentativas de fraudes contra o consumidor, maior número desde que começou a realizar a medição


	Homem fala em celular: setor de telefonia assumiu a liderança em 2012 com 749.213 casos, 35% dos registros
 (Spencer Platt/Getty Images/AFP)

Homem fala em celular: setor de telefonia assumiu a liderança em 2012 com 749.213 casos, 35% dos registros (Spencer Platt/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 12h53.

Rio de Janeiro - A Serasa Experian registrou 2,14 milhões de tentativas de fraudes contra o consumidor em 2012, maior número desde 2010, quando a começou a medição, informou a empresa de análise de crédito nesta segunda-feira.

Segundo a empresa, o resultado do ano passado mostra que a cada 14,8 segundos um consumidor brasileiro foi vítima de tentativa de roubo de identidade, em que criminosos usam dados pessoais de outras pessoas para aplicarem golpes na emissão de cartões de crédito, abertura de contas correntes e compra de bens.

Em 2011, a Serasa detectou 1,96 milhão de tentativas de fraude e em 2010 foram 1,87 milhão.

O setor de telefonia assumiu a liderança em 2012 com 749.213 casos de tentativas de fraude, 35 por cento dos registros, enquanto o de serviços, que lideravam antes, fecharam o ano com 746.318 casos.

Houve queda nas tentativas de fraude nos bancos, para 18 por cento em 2012 ante 26 por cento em 2011, "por conta da retração na procura por crédito e crescimento em telefonia e serviços".

"É comum as pessoas fornecerem seus dados pessoais em cadastros na Internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites", afirmou a Serasa em comunicado, acrescentando que "a popularização da Internet e das mídias sociais é apontada como um fator impulsionador desse tipo de ação criminosa".

Segundo a empresa, os golpistas costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência. A parti daí abrem contas em bancos para terem talões de cheque, cartões de crédito e acesso a empréstimos em nome de outras pessoas.

"Estão mais suscetíveis às fraudes os consumidores que tiveram seus documentos roubados. Com apenas uma carteira de identidade ou um CPF nas mãos de golpistas, dobra a probabilidade de ser vítima de uma fraude." (Por Diogo Ferreira Gomes)

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