Tecnologia

Tendência internacional, aplicativo de passeadores de cachorros chega a SP

DogHero lança recurso que permite contratar passeios de 30 minutos e uma hora

Passeadora de cachorros: DogHero conecta pessoas a passeadores e hospedadores de cães (Brand X Pictures/Getty Images)

Passeadora de cachorros: DogHero conecta pessoas a passeadores e hospedadores de cães (Brand X Pictures/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 21 de maio de 2018 às 05h55.

Última atualização em 21 de maio de 2018 às 05h55.

São Paulo – Acompanhando uma tendência internacional, a DogHero lança no Brasil um novo recurso no seu aplicativo para conectar passeadores de cachorros aos donos de pets. Disponível inicialmente em São Paulo, o serviço custa entre 25 e 35 reais e tem uma estratégia parecida com a da Uber: os passeadores ficam com uma parte do dinheiro e a empresa fica com a outra.

Com 100 pessoas cadastradas na plataforma da DogHero como dog walkers, os usuários de smartphones com sistema Android ou iPhones podem agendar passeios de forma avulsa, programada ou por meio de pacotes com desconto. Todo o passeio é monitorado no aplicativo, graças ao sinal de GPS do trabalhador.

Quem quiser atuar como passeador de cachorros parceiro da plataforma–assim como na Uber, não há vínculo empregatício com a empresa–precisa ter 18 anos, preencher o cadastro no site oficial da DogHero e passar por um treinamento antes de começar a atender os clientes. Quem trabalha com isso ganha 15 reais nos passeios de 30 minutos (que custam 25 reais aos clientes) e 21 reais nos passeios de uma hora (que saem por 35 reais). A empresa faz checagem de antecedentes criminais e de denúncias em órgãos protetores dos animais antes de aceitar uma pessoa no aplicativo. Denúncias de maus tratos durante passeios levam ao descadastramento do profissional.

Segurança

Para garantir o bem-estar dos cachorros, a DogHero oferece aos seus clientes um seguro no valor de 5 mil reais e tem atendimento via WhatsApp.

Vale notar que somente cachorros da mesma família podem ser levados por vez para passear.

Tendência

Nos Estados Unidos, aplicativos que oferecem essa conexão entre pessoas e passeadores de cachorros são o Wag e o Rover. A empresa brasileira diz não temer a concorrência. "O mercado aqui é muito grande, mas tem peculiaridades diferentes e já sabemos lidar com elas. O Rover foi para a Inglaterra recentemente. Esses apps devem focar em outros mercados. Temos bastante tempo antes de nos preocuparmos com eles", disse Fernando Gadotti, cofundador da DogHero, em entrevista a EXAME.

O mercado de cuidados com pets deve crescer e atingir valor de 202,6 bilhões de dólares em 2025, de acordo com um relatório da Grand View Research. O mesmo documento indica que 69% da geração dos millennials é propensa ao uso de aplicativos para monitorar seus bichos de estimação e que os serviços de passeadores de cachorros oferecem conveniência aos responsáveis.

Com a meta de chegar a mais cidades neste ano, a DogHero também deve iniciar a internacionalização do serviço em breve para Argentina e México. A companhia tem o serviço de hospedagem de cachorro como seu carro-chefe, mas informa esperar que o dinheiro vindo dos passeios componha uma parcela significativa da sua receita em breve.

Acompanhe tudo sobre:AppsCachorrosSmartphones

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes