Fachada da Telefônica/Vivo: a Vivo ainda não definiu seus fornecedores de femtocells, pois aguarda a homologação dos equipamentos junto à Anatel (ALEXANDRE BATTIBUGLI)
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2013 às 08h51.
A queda no número de linhas móveis em serviço no mês de setembro, a primeira da história do mercado brasileiro, foi motivada pela adoção de critérios mais rígidos de desconexão de usuários pré-pagos inativos.
A Vivo, que registrou a maior perda líquida no referido mês, foi a primeira a reduzir para 30 dias o limite de tempo para corte de assinantes que não registram nenhum tráfego (entrante ou sainte).
Esse prazo se sobrepõe àquele legal definido pela Anatel, que estabelece que a desativação da linha pré-paga só pode ser feita depois de 60 dias de expirado o prazo de validade da última recarga feita.
O diretor geral da Telefônica/Vivo, Paulo Cesar Teixeira, acredita que outras teles tenham alterado seus critérios também e feito uma faxina em suas bases, o que resultou na diminuição em setembro.
"Isso aconteceu em outros mercados e é salutar para a indústria como um todo. Temos que trabalhar com números reais. A penetração brasileira é de 85%. Não era para haver 270 milhões de linhas", comentou Teixeira.
Segundo o executivo, a Vivo teria 13 milhões a mais de clientes se adotasse o mesmo critério da TIM, que só desconecta o cliente depois de 90 dias sem tráfego.
4G
Sobre a base 4G, Teixeira confirmou o que este noticiário já havia alertado quando a Anatel começou a divulgar números de linhas dessa tecnologia no Brasil: os dados se referem aos terminais 4G, não necessariamente aos assinantes com planos de dados que dão acesso às redes 4G.
Femtocell
A Vivo ainda não definiu os seus fornecedores de femtocells, pois aguarda a homologação dos equipamentos junto à Anatel. "Eles precisam homologar primeiro antes de nos vender", disse Teixeira.