Tecnologia

Tecnologia promete substituir torres de celular por antenas compactas

A Alcatel-Lucent começa a demonstrar sua tecnologia LightRadio, que deverá permitir o uso de antenas que pesam menos de 1 quilo no lugar das torres de telefonia celular

A proposta da Alcatel-Lucent é usar antenas compactas no lugar das grandes torres de telefonia celular (Steve Kazella / Wikimedia Commons)

A proposta da Alcatel-Lucent é usar antenas compactas no lugar das grandes torres de telefonia celular (Steve Kazella / Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 11h09.

São Paulo -- Considerada revolucionária por alguns especialistas, a tecnologia LightRadio foi submetida, nesta quarta-feira, 8, a seu primeiro teste operacional oficial. Uma chamada de longa distância de vídeo móvel foi feita interligando Chris Lewis, vice-presidente do IDC, em Miami, EUA, e o CEO da Alcatel-Lucent, Ben Verwaayen, em Paris, na França.

Desenvolvida pela empresa franco-americana, a solução é divulgada como um sistema que poderá transformar a economia e a eficiência da telefonia móvel mundial. A ligação foi realizada a partir da mesa de Alexander Graham Bell, de onde foi efetuada a primeira chamada de longa distância do mundo, na sede do Bell Labs, área de pesquisa e inovação da companhia.

A solução LightRadio é composta por módulos compactos com menos de 1 quilo, que substituem uma estação radiobase de celular, e podem ser fixados em pontos estratégicos, como postes, pontes e terraços de prédios, para irradiação do sinal de radiofrequência. E tudo isso, segundo a Alcatel-Lucent, com uma cobertura muito maior, inclusive de dados.

Interessadas nos benefícios da tecnologia, algumas operadoras, como a Telefónica, Verizon, Orange, France Telecom e China Mobile, trabalham em parceria com a Alcatel-Lucent para sua implementação. O sistema promete gerar economia na infraestrutura das teles, por substituir o atual sistema de grandes estações radiobase, além de resolver o problema da explosão da demanda por serviços de banda larga móvel.

Outros benefícios seriam a redução da poluição visual e do consumo de energia das infraestruturas móveis em 50%, além da redução da demanda de carbono e da criação de novos mercados que utilizem fontes de energia sustentável. No entanto, ainda são necessários mais testes práticos para confirmar se essa tecnologia funciona mesmo como prometido. O Bell Labs estima que as operadoras móveis investiram cerca de 150 bilhões de euros em suas infraestruturas de rede em 2010.

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