Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 08h52.
Como afirmamos anteriormente, a organização dos alto-falantes em dois pares intercalados de opostos é realmente capaz de inundar uma sala com música, apesar da baixa potência do sistema. Mais especificamente, o Sound Cube tem dois alto-falantes ativos de 10 watts que são pareados com dois repetidores passivos. No entanto, é preciso lembrar que tal configuração não é a mais adequada para algumas situações. O cubo é, obviamente, incapaz de reproduzir efeitos de som surround, o que o torna pouco útil como periférico de uma TV, por exemplo. Mesmo efeitos mais mundanos, como o estéreo, não são o forte desse aparelho pelo simples fato de que seus alto-falantes nunca estão orientados na mesma direção. O Sound Cube é, portanto, ideal para festas, churrascos e outras ocasiões em que um grupo disperso de pessoas quer ouvir música.
Assim como o restante da linha mais recente de aparelhos de áudio da TDK, o Sound Cube parece ter saído direto de um cenário dieselpunk, como o do jogo BioShock. A antena de rádio e os controles em formato de dial só acentuam a aura retrô desse sistema de áudio. Todo esse zelo da TDK não se limita à estética, ele também está evidente nas pequenas conveniências do Sound Cube. A caixa tem uma alça de couro bem resistente que facilita o transporte. A superfície do topo do aparelho também é emborrachada, o que impede que o seu precioso smartphone sofra uma queda fatal. Pequenos detalhes como esses são emblemáticos do cuidado com que a TDK desenhou o Sound Cube.
Outro ponto impressionante desse aparelho de som é a autonomia energética. Para dispensar a tomada, basta remover a tampa que cobre a parte inferior e preencher o vazio com pilhas. As dificuldades começam justamente aí: o Sound Cube utiliza 12 pilhas enormes do tipo D. Além do peso extra, tal exigência compreende um gasto que pode facilmente ultrapassar os 70 reais por grupo de pilhas. Mas não cancele a festa por causa desse obstáculo. Como dizíamos, o Sound Cube é notável pela eficiência energética. Aqui no INFOlab, sentimos essa característica nos tímpanos ao longo de nada menos que 40 horas e 34 minutos de música ininterrupta. Considerando que esse tipo de tortura musical provavelmente não se repetiria em uma situação real, podemos especular que é possível levar o Sound Cube carregado de pilhas para uma viagem de mais de uma semana sem ter que se preocupar com o esgotamento da carga.
Usar o dial para ligar, desligar e controlar os vários recursos do aparelho é satisfatório, do ponto de vista funcional, e nostálgico, do ponto de vista emocional. A interface de toque da tela também é um meio de controle razoável, mas precisamos reiterar o quão chato não ter um controle remoto pode ser. O grau de controle sobre a equalização do som também poderia ser maior.
Nos nossos testes, o Sound Cube não teve problemas para receber as músicas do iPod Touch 4, do iPhone 4 e do iPad 2 através da conexão de 30 pinos (intermediada pela porta USB). Quando tentamos reproduzir arquivos de um pen drive, o aparelho reconheceu apenas os formatos MP3 e WMA. De qualquer modo, a entrada P2 está presente para lidar com os codecs de áudio mais elusivos.
Potência | 20 W |
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Compatibilidade | MP3, WMA e Rádio FM |
Conexões | RCA Estéreo, P2, P10, USB |
Duração de bateria | 40h34min |
Prós | Ótima qualidade de áudio; design e acabamento atraentes; pilhas duram por muito tempo; conectividade relativamente ampla; |
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Contras | Não tem controle remoto; utiliza 12 pilhas do tipo D; |
Conclusão | Pequeno e de qualidade surpreendente, esse sistema de áudio é ideal para festas de sala-de-estar e outras ocasiões que exigem um som que alcance todo o ambiente; |
Áudio | 9 |
Compatibilidade | 8,3 |
Recursos | 7,5 |
Conexões | 7,6 |
Design | 8,2 |
Média | 8.3 |
Preço | R$ 2299 |