Qwant (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 10h51.
A startup francesa Qwant lançou sua ferramenta de buscas há apenas 18 meses, mas já quer ser uma alternativa ao Google, sobre o qual diz ter muito controle sobre como os europeus navegam na web.
"Há uma necessidade de escolha", disse recentemente Jean Manuel Rozan, cofundador da Qwant em 2011, ao The New York Times. "A Europa é o único lugar no mundo onde as pessoas pensam que o Google é a Internet.
A startup francesa tenta bater de frente com a crescente desconfiança dos europeus sobre como eles são monitorados online, como, por exemplo, como o Google e o Facebook usam os dados recolhidos das histórias de seus usuários para adequar publicidade.
A Qwant assim como a DuckDuckGo e a Ixquick, uma ferramenta de busca holandesa diz não rastrear os movimentos online das pessoas e vende publicidade baseada apenas nas buscas que elas realizam.
"Nós podemos construir uma empresa valiosa que pode entregar resultados de pesquisa para as pessoas sem rastreá-las", afirmou Rozan ao NYT, que disse que as pessoas fizeram cerca de 1,6 bilhão de buscas por meio do Qwant em 2014 menos da metade das buscas que o Google recebe em apenas um dia.
A Qwant também tem planos de lançar uma ferramenta de buscas para crianças, chamada Qwant Junior, ainda no começo desse ano. "Se você tiver três milhões de crianças que buscando no Qwant, em seguida terá seis milhões de pais sabendo sobre o Qwant", disse Eric Leandri, outro dos cofundadores da startup, ao NYT.
Outra diferença do Qwant ao modelo tradicional busca é a de incluir resultados de redes sociais, como o Twitter, diretamente nos resultados de busca. "Queremos dar resultados tanto da web como das redes sociais", disse Rozan. "Se nós apenas estamos oferecermos o mesmo serviço que o Google, é melhor parar agora.