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Starlink quer adicionar 7,5 mil novos satélites na rede acessada pelo Brasil

Se o pedido à Anatel for aprovador, companhia mais que dobrará sua constelação de internet via satelite

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 23 de julho de 2024 às 09h45.

Última atualização em 23 de julho de 2024 às 10h15.

A Starlink, empresa de internet via satelite de Elon Musk, solicitou à Anatel o direito de explorar mais 7,5 mil satélites de baixa órbita no Brasil.

Caso a agência dê o aval, a companhia mais que dobrará a quantidade de artefatos licenciados. A nova solicitação poderia elevar a capacidade da Starlink de 4,4 mil para 11,9 mil satélites.

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Os 7,5 mil novos equipamentos correspondem à 2ª geração de satélites da Starlink. A empresa, pertencente à SpaceX, já conseguiu aprovação para essa mesma quantidade nos Estados Unidos. Originalmente, a empresa havia solicitado licença para 29,9 mil satélites.

Para conceder a licença, a Anatel promove uma consulta pública, uma vez que os equipamentos da Starlink poderiam causar interferências em serviços de outras empresas e que o grande volume de artefatos poderia dificultar ou inviabilizar a implementação de novas redes.

A maior operadora via satelite do Brasil

Em maio deste ano, a Starlink se tornou a líder em clientes de internet via satélite no Brasil.

A companhia alcançou a marca de 162 mil contratos, com alta de 38 mil acessos em um único mês. Clientes da Starlink pagam R$ 250 mensais, incluindo impostos, além de comprar o kit com antena e roteador por R$ 2 mil.

Ainda que seja o maior provedor de internet via satélite, a Starlink está longe de alcançar as demais tecnologias.

No Brasil, 75,5% das conexões de banda larga utilizam fibra óptica. O mercado de satélites representa apenas 0,9% de todas as conexões , mas o reinado da Starlink pode estar em risco com a entrada da Amazon no setor.

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