Tecnologia

Spotify reforça aposta em podcasts com recurso de lista de reprodução

Programas ajudam empresa a se diferenciar de rivais como Deezer e Apple Music

Spotify: empresa aposta em podcasts e já comprou empresas do ramo para facilitar criação de novos programas (Christian Hartmann/Reuters)

Spotify: empresa aposta em podcasts e já comprou empresas do ramo para facilitar criação de novos programas (Christian Hartmann/Reuters)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 30 de setembro de 2019 às 18h35.

Última atualização em 30 de setembro de 2019 às 23h39.

São Paulo – O aplicativo de transmissão de músicas via internet Spotify reforça sua aposta nos podcasts com um novo recurso: os usuários poderão, agora, criar listas de reprodução de podcasts ou mesmo incluí-los em listas de músicas.

O Spotify informa que existem mais de 3 bilhões de listas de reprodução criadas por usuários. Por isso, acredita que o recurso também será adotado em podcasts.

Como os podcasts são programas em áudio que, por vezes, têm novos episódios semanalmente, a empresa vê a possibilidade de modelos de listas de reprodução baseados em temas, como "futuro do dinheiro", "inteligência artificial" ou "redes sociais".

As listas de reprodução, como nas músicas, podem ser privadas ou públicas.

O Spotify aposta nos podcasts para enfrentar a concorrência da francesa Deezer e da americana Apple Music. O Spotify comprou empresas do ramo para se diferenciar, como a startup de podcasts curtos Anchor e a Gimlet, voltada para a produção de programas nesse formato.

O faturamento global do segmento de podcasts tem previsão de crescimento. Segundo relatório da consultoria PwC com o Interactive Advertising Bureau, o setor passará de receita anual de 479,1 milhões de dólares em 2018 para 1 bilhão de dólares em 2021.

Com isso, empresas de mídia do mundo todo investem na criação de podcasts, cujo nome foi cunhado na época de ouro do iPod, o reprodutor de músicas e vídeos da Apple, no início dos anos 2000.

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