A Sony teve de desativar sua rede PlayStation Network depois que criminosos assumiram o comando dos servidores. Foi um dos piores casos de furto de dados da história da internet (Kevork Djansezian / Getty Images)
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2011 às 16h02.
São Paulo -- A Sony está em uma situação complicada. No último sábado, a companhia afirmou que não tinha previsão para a volta da rede Playstation Network (PSN), desenvolvida para jogadores do console Playstation 3. A notícia não foi bem recebida entre consumidores, que criticaram a companhia pela falta de agilidade para resolver uma crise que já afeta mais de 100 milhões de pessoas ao redor do mundo. Nesta segunda-feira, para acalmar os ânimos, Shigenori Yoshida, um porta-voz da empresa no Japão, afirmou à agência Bloomberg que o sistema pode voltar ao ar até o dia 31.
Em menos de um mês, a companhia foi alvo de dois ataques que colocaram em risco os dados pessoais de mais de 100 milhões de pessoas. Só no primeiro incidente, com a PSN, foram mais de 78 milhões de usuários prejudicados. O segundo atingiu a divisão de jogos para computadores conhecida como Sony Online Entertainment (SOE), com mais de 25 milhões de pessoas cadastradas.
Na última semana, o chefe-executivo da Sony nos Estados Unidos, Howard Stringer, pediu desculpas aos usuários da PlayStation Network e de outros serviços on-line, quebrando seu silêncio sobre o grande vazamento de dados ocorrido.