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Solteiras têm mais chances de morrer de problemas cardíacos

Mulheres solteiras têm 28% mais chances de morrer por problemas cardíacos do que as casadas, revela um estudo da Universidade Oxford


	Mulher andando sozinha na praia: solteiras são mais propensas a fazer menos exercício físico, consumir mais tabaco e ter mais níveis de depressão, diz pesquisa
 (Sanja Gjenero / Stock Xchng)

Mulher andando sozinha na praia: solteiras são mais propensas a fazer menos exercício físico, consumir mais tabaco e ter mais níveis de depressão, diz pesquisa (Sanja Gjenero / Stock Xchng)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 14h54.

Londres - As mulheres solteiras têm 28% mais chances de morrer por problemas cardíacos do que as casadas, revela um estudo realizado por cientistas da Universidade Oxford.

A pesquisa, publicada nesta quarta-feira pela revista "BMC Medicine", foi realizada com base no acompanhamento de 735 mil mulheres britânicas, as quais apresentavam uma média de idade de 60 anos e não tinham um histórico prévio de problemas cardiovasculares. e cujos casos foram seguidos durante oito anos.

Após oito anos de analises, os cientistas concluíram que as mulheres casadas - 81% do total - contraíam as mesmas cardiopatias isquêmicas que as mulheres solteiras, viúvas ou divorciadas, mas sua taxa de mortalidade era consideravelmente mais baixa.

Ao término do estudo, três em cada 100 mulheres casadas morreram por problemas cardíacos, enquanto, em relação ao outro grupo, essa média era de quatro em cada 100.

Os especialistas da Universidade de Oxford consideram que as diferenças entre ambos os grupos pode estar relacionada, principalmente, por fatores socioeconômicos e de estilo de vida.

Embora os cientistas tenham mencionado que essas conclusões não são definitivas, eles acreditam que as mulheres casadas poderiam ter mais segurança financeira e mais apoio por parte de seu parceiro na hora de seguir um estilo de vida mais saudável.

O estudo explica, entre outros fatores, que as mulheres solteiras são mais propensas a viver em zonas desfavorecidas, fazer menos exercício físico, consumir mais tabaco e ter mais níveis de depressão, frente a um maior nível de ingestão de álcool entre as casadas.

Esta pesquisa faz parte de uma série de estudos da Universidade de Oxford sobre fatores que relacionam o estilo de vida com doenças, como o câncer de mama, sob o título de "The Million Study Women".

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