Tecnologia

Software inteligente captura emoções

Programa é usado para analisar a reação de consumidores diante de um anúncio

nViso  (Divulgação/nViso)

nViso (Divulgação/nViso)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 16h49.

Como conduzir uma pesquisa sem fazer qualquer tipo de pergunta aos que participam dela? A resposta está em um software inteligente desenvolvido pela nViso, empresa suíça que usa a tecnologia para captar e decifrar emoções. Baseado no trabalho de Paul Ekman, renomado psicólogo americano que inspirou a série de TV Lie to Me (Engana-Me se Puder, no título em português), o programa usa um sistema 3D que reconhece e avalia 143 pontos da face humana e o movimento dos olhos para distinguir e analisar reações como raiva, decepção, medo, alegria e surpresa. “Embora alguns métodos tradicionais de pesquisa se mostrem mais eficazes do que outros, eles não conseguem medir com precisão as respostas do subconsciente”, diz Alastair Gordon, da consultoria Gordon & McCallum.

Para alcançar uma infraestrutura escalável, o software da nViso usa uma plataforma em nuvem, por meio da qual consegue capturar e analisar a reação instantânea dos participantes de pesquisas, segundo a empresa. Avaliar o que os consumidores pensam por meio de expressões faciais não é novidade para o mercado de pesquisa e marketing. Há anos especialistas interpretam vídeos com a reação de pessoas diante de um anúncio ou produto. A diferença é que, com o software, essa captura é feita por uma máquina. “Sem a intervenção humana, a pesquisa emocional se torna menos suscetível a falhas”, diz Gordon.

Como o software usa a webcam de um PC, tablet ou smartphone para capturar reações, os institutos de pesquisa já podem apresentar um produto, um filme ou um anúncio a grupos de diferentes países, de forma online, sem terem que se preocupar com questionários, traduções ou interpretações detalhadas. “A avaliação da imagem facial é essencial para que as empresas entendam por que as pessoas compram determinadas coisas e por qual razão alguns anúncios envolvem muito mais o público do que outros”, diz Gordon.

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