Tecnologia

Sócia da Amazon na China pede que usuários não usem redes ilegais

A orientação chega após a Apple remover seus serviços de VPN de sua loja de aplicativos chinesa no último final de semana

China: em janeiro, o governo aprovou leis que proíbem todas as VPNs não aprovadas por reguladores (Getty Images/Getty Images)

China: em janeiro, o governo aprovou leis que proíbem todas as VPNs não aprovadas por reguladores (Getty Images/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 16h03.

Pequim/Xangai - A sócia chinesa da Amazon.com disse aos clientes para suspenderem o uso das redes virtuais privadas ilegais (VPNs, na sigla em inglês), situação que lhes permite contornar a censura de internet na China.

A orientação chega após a Apple remover seus serviços de VPN de sua loja de aplicativos chinesa no último final de semana, em meio à repressão do governo contra o uso dessas redes para desviar o chamado "Great Firewall", sistema que restringe o acesso a sites estrangeiros.

Em janeiro, o governo aprovou leis que proíbem todas as VPNs não aprovadas por reguladores, alegando que as regulamentações que governam o espaço cibernético devem imitar os controles de fronteira do mundo real e que a internet deveria estar sujeita às mesmas leis que Estados soberanos.

"Se descobrirmos (que clientes estão usando VPNs ilegais), nós fecharemos os serviços", disse um funcionário da Beijing Sinnet Technology, que administra os serviços em nuvem da Amazon, o Amazon Web Service, na China.

"Isso está de acordo com as diretrizes do Ministério da Indústria e Tecnologia de Informação (MIIT, na sigla em inglês)", disse uma pessoa, referindo-se ao regulador que fiscaliza o uso de VPNs estrangeiros. O MIIT não respondeu aos pedidos de comentário.

A Amazon disse ao Wall Street Journal que a Sinnet é responsável por assegurar que seus clientes no país cumpram as leis locais.

Acompanhe tudo sobre:AmazonChinaInternet

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes