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Snap anuncia redução de 10% no quadro de funcionários

Com 530 postos cortados, a empresa evidencia dificuldades para expandir além de seu produto principal de rede social

Evan Spiegel: CEO da Snap (Joe Scarnici/Getty Images)

Evan Spiegel: CEO da Snap (Joe Scarnici/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 5 de fevereiro de 2024 às 12h01.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2024 às 12h45.

A Snap, responsável pela já nem tão popular plataforma de mídia social Snapchat, anunciou a redução de cerca de 10% de sua força de trabalho, totalizando aproximadamente 530 vagas, em um esforço para reestruturar suas operações.

A medida segue uma série de cortes anteriores, incluindo uma redução de 20% em 2022 e um ajuste menor de 3% em 2023. A Snap tem enfrentado obstáculos para diversificar suas ofertas além do Snapchat, seu principal produto. Projetos inovadores como os óculos de realidade aumentada e um drone para selfies foram descontinuados pouco após suas introduções.

Mesmo iniciativas internas, como o serviço Spotlight, similar ao TikTok, e a assinatura Snapchat Plus, não atingiram o crescimento esperado pela companhia.

Além disso, a Snap e outras empresas de tecnologia e mídia têm lidado com um mercado publicitário em contração e as dificuldades impostas pelas restrições da Apple ao rastreamento de usuários em dispositivos iOS.

Apesar de um aumento na receita no terceiro trimestre de 2023, após dois trimestres de quedas, a empresa se prepara para divulgar os resultados do quarto trimestre, com expectativas do mercado voltadas para a capacidade de recuperação da Snap.

Os detalhes específicos sobre as áreas afetadas pelos cortes não foram divulgados, mas a Snap afirmou que as demissões visam posicionar melhor a empresa para executar suas prioridades mais altas e garantir capacidade de investimento para suporte ao crescimento no longo prazo.

A empresa espera incorrer em até US$ 75 milhões em custos de demissão e relacionados, sinalizando um momento de transição significativo em sua trajetória.

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