Mais cedo, o grupo de hackers afirmou ter copiado dados protegidos no site do Ministério do Esporte (Sean Gallup / Getty)
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2011 às 13h25.
São Paulo - Os sites do governo brasileiro voltaram a sofrer com instabilidades hoje Durante à tarde, os portais da Presidência da República, do Senado e Portal Brasil não carregavam e apresentavam mensagens de erro. A página do Ministério do Esporte também foi retirada do ar, um dia após o grupo LulzSecBrazil deixar vários outros sites indisponíveis.
Desta vez, o grupo não havia assumido até o meio da tarde, pelo Twitter - como fez ontem -, a autoria de possíveis ataques para deixar os sites fora do ar. Contatada, a Presidência da República ainda verificava o motivo da indisponibilidade dos sites do governo.
Por volta das 17h, todos os portais que apresentaram problemas já estavam no ar novamente, mesmo que com alguns problemas de configuração.
Mais cedo, o grupo de hackers afirmou ter copiado dados protegidos no site do Ministério do Esporte, mostrando supostas diferenças entre contribuições e recebimentos de dinheiro do governo federal em Estados que sediarão jogos da Copa do Mundo.
Nos dados, os montantes recebidos por Estados do Nordeste são muito maiores do que os contribuídos. Já no Sul e Sudeste, de acordo com as informações dos hackers, os valores enviados para a União foram superiores aos repassados do governo federal aos Estados.
Além disso, o grupo divulgou dados pessoais da presidente Dilma Rousseff e do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, como número de CPF, telefones e e-mails pessoais.
Na quarta-feira, o mesmo grupo reivindicou a autoria de um ataque ao site da Petrobras, depois de ter tentando invadir sem sucesso, durante a madrugada, os sites da Presidência da República, da Receita Federal e do Portal Brasil.
De acordo com a BBC, o LulzSecBrazil é o braço brasileiro do grupo coletivo internacional Lulz Security, que vem ganhando notoriedade por ataques recentes aos servidores da CIA (agência de inteligência americana), do FBI (polícia federal americana), do serviço público de saúde britânico, o NHS, da empresa Sony e das TV americanas Fox e PBS.