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Serviços de streaming podem reduzir pirataria, mostra estudo

Estudo da IP Awaraness revelou que pela primeira vez em anos houve redução da pirataria de vídeo online na Austrália


	Netflix: a queda nos índices de consumo ilegal acompanham a chegada na Austrália da principal empresa de streaming global
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Netflix: a queda nos índices de consumo ilegal acompanham a chegada na Austrália da principal empresa de streaming global (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 19h51.

São Paulo - Um estudo da IP Awaraness com dados da pirataria de vídeo online na Austrália revelou, pela primeira vez em anos, uma redução na atividade ilegal.

Após entrevistar mais de 1,2 mil adultos no país, a entidade concluiu que 25% deles consomem vídeo pirata, 4% a menos que o valor apresentado no ano anterior.

A redução foi ainda mais significativa entre os jovens. Entre o grupo mais ativo no consumo ilegal de vídeo online, jovens entre 18 e 24 anos, 46% admitiram a prática, em comparação com 54% no ano anterior.

A queda nos índices de consumo ilegal acompanham a chegada da Netflix, principal empresa de streaming global, ao país em março. Segundo o estudo Netflix já se consolida como segunda força no mercado de streaming o país, atrás apenas do serviço da Foxtel.

Embora não estabeleça uma relação direta entre o novo serviços de streaming e a queda na pirataria, o estudo indica que, entre aqueles que largaram ou reduziram o consumo de conteúdo pirata, o surgimento de novas alternativas legais foi o motivo mais apontado para a mudança de hábito (33%).

Na sequência, aparecem motivos morais, como se sentir mal por consumir conteúdo pirata ou entender que os piratas estão roubando conteúdo.

Alerta

Embora os dados revelem uma redução no consumo geral de pirataria no país, o estudo também traz dados preocupantes. Entre os participantes considerados consumidores persistentes de pirataria, 40% responderam estar consumindo ainda mais conteúdo pirata.

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