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Serviço de telefonia móvel do Google nos EUA irá funcionar apenas no Nexus, diz jornal

Segundo o Wall Street Journal, questões de infraestrutura de rede teriam motivado a restrição do serviço

nexus (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2015 às 06h42.

O serviço de telefonia do Google, anunciado nesta segunda-feira (2), irá funcionar em apenas um telefone nos Estados Unidos, o Nexus, lançado pela própria empresa.

Segundo o jornal Wall Street Journal, o motivo para a restrição é uma questão de infraestrutura.

O Google irá se tornar uma "operadora móvel com rede virtual", quando o serviço de telefonia móvel celular é prestado por meio do uso da rede de uma operadora tradicional.

No começo da semana, o vice-presidente do Google Sundar Pichai afirmou que a empresa estava conversando com grandes operadoras americanas para comprar espaço de rede delas e depois revendê-lo aos consumidores.

Como as operadoras usam diferentes infraestruturas de rede, como CDMA e GSM, o software e hardware do smartphone precisam ser alterados para conseguir fazer a transição de forma que o usuário não tenha sua ligação desligada durante a mudança, por exemplo.

Fabricado pela Motorola e desenvolvido pelo Google, o Nexus é o único aparelho no qual o sistema operacional Android está com certeza dentro das especificações definidas pelo Google.

Isso porque outras fabricantes e operadoras que usam o Android fazem algumas (ou várias) mudanças no sistema operacional.

Vale lembrar que o serviço será inicialmente lançado nos Estados Unidos. Ainda não foi mencionada a possibilidade dele operar em outros territórios do planeta.

Ainda de acordo com Pichai, a ideia do serviço de telefonia celular do Google era se manter dentro de uma pequena escala. "Não queremos nos tornar uma grande operadora", afirmou o vice-presidente da empresa durante a World Mobile Congress, em Barcelona.

Manter o serviço restrito a um único modelo de smartphone é uma ótima forma de manter a iniciativa em uma escala menor, pelo menos em um primeiro momento.

Segundo o jornal, o serviço será lançado nas próximas semanas nos Estados Unidos.

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