O GrooveShark construía um catálogo de música a partir dos uploads de seus usuários (Divulgação)
Diogo Max
Publicado em 1 de maio de 2015 às 11h53.
São Paulo – Após quase 10 anos de atividade, o serviço de música online GrooveShark chegou ao fim. O fechamento é parte de um acordo em um processo movido pelas gravadoras.
Ao contrário de serviços como Spotify, Deezer e Rdio, o GrooveShark construía um catálogo de música a partir dos uploads de seus usuários, sem firmar acordos de licenciamento com as gravadoras.
O que as irritou, evidentemente.
Cada violação de direito autoral poderia ser multada em 150 mil dólares. No total, a empresa dona do GrooveShark poderia pagar algo em torno de 750 milhões de dólares às gravadoras.
Em uma nota publicada na última quinta-feira, a companhia pediu desculpas pelos erros cometidos.
"Apesar das nossas melhores intenções, cometemos erros muito sérios. Nós fracassamos em assegurar as licenças dos donos dos direitos da maioria das músicas no serviço. Isso era errado. Pedimos desculpas", diz o GrooveShark.
Nos tempos áureos, entre 2009 e 2011, o serviço foi bem popular e chegou a reunir 35 milhões de usuários. Possuía apps nas lojas da Apple e do Google, que foram removidos recentemente.