Tecnologia

Serviço de música do Youtube pode barrar artistas que não se inscreverem

O futuro serviço de assinatura de música do Youtube poderá bloquear vídeos de artistas que se recusarem a se inscrever na nova plataforma.

 (Foto/AFP)

(Foto/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2014 às 10h00.

O futuro serviço de assinatura de música do Youtube poderá bloquear vídeos de artistas que se recusarem a se inscrever na nova plataforma, segundo informações do jornal Financial Times.

O Youtube teria assinado acordos com as maiores gravadoras e estaria ameaçando bloquear os artistas de utilizarem toda a plataforma do serviço (seja gratuita ou paga) caso não concordem com os novos termos do serviço de streaming. 

Em entrevista ao FT, Robert Kyncl, chefe de conteúdo e operações do Youtube, confirmou que o serviço planeja bloquear vídeos de qualquer artista ou gravadora que não tenha assinado um contrato em sua nova plataforma paga como forma de assegurar que todo o conteúdo esteja dentro dos padrões legais estabelecidos pela empresa. 

Segundo o jornal The Guardian, esta decisão poderia afetar grandes nomes indies da música como Adele e Arctic Monkeys que seriam excluídos do Youtube. A ideia da empresa seria adicionar funções de assinatura na plataforma e criar novas formas de lucros para artistas e gravadoras. 

De acordo com as informações, o Youtube não gostaria de lançar um serviço pago e então ser forçado a exibir determinados vídeos ainda no modo com anúncios ou oferecer a capacidade de deixar os conteúdos acessíveis offline para somente alguns artistas. 

Os novos termos de serviço do Youtube devem entrar em vigor dentro de alguns dias e os artistas podem começar a ser bloqueados caso não tenham assinado o acordo. No entanto, ainda não há uma previsão de quando o serviço por assinatura seja lançado.

Acompanhe tudo sobre:Empresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleINFOYouTube

Mais de Tecnologia

TikTok vs. EUA: CEO do app agradece Trump por 'compromisso em encontrar solução'

Robô chinês corre 100 metros em 10 segundos e quebra recorde

De imperador a imperatriz: a pesquisa que encontrou o primeiro registro de uma pessoa 'trans'

Lidiane Jones anuncia saída como CEO da Bumble após um ano no cargo