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Segurança só vira preocupação após ataques, mostra estudo

Pesquisa mostra que mais da metade das empresas ainda prefere remediar do que prevenir ataques digitais

Empresários mais otimistas com o endividamento até o final do ano, mostra Boa Vista SCPC (Pixabay/Reprodução)

Empresários mais otimistas com o endividamento até o final do ano, mostra Boa Vista SCPC (Pixabay/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2019 às 09h00.

Última atualização em 8 de setembro de 2019 às 11h26.

São Paulo – Um velho ditado diz que é melhor prevenir do que remediar. Infelizmente essa não tem sido a posição adotada pelo setor privado quando o assunto é segurança digital, segundo mostra uma pesquisa realizada pela Kaspersky

Dados de 2018 coletados pela companhia russa de cibersegurança revelam que mais metade das solicitações de investigação de problemas de clientes à empresa de antivírus foram feitas após os sistemas já detectarem algum problema.

A análise feita com informações de empresas de todo o planeta vítimas de transações irregulares e invasões de hackers em seus sistemas. Segundo a amostra, 56% das solicitações de apoio à Kaspersky foram realizadas após a detecção de alguma ameaça digital às companhias.

Dos casos, 44% foram descobertos ainda em estágio inicial, o que permitiu uma resposta rápida aos problemas. Em 26% dos incidentes foi detectada a infecção de um ransomware nos sistemas das companhias. Casos mais graves como a violação de acesso aos e-mail e perdas financeiras afetaram 19% e 11% dos clientes respectivamente.

Por aqui, o crime digital continua fazendo estragos. O Brasil é um dos principais alvos de ataques virtuais no planeta. Um relatório recente da Fortinet apontou que o País sofreu 15 bilhões de ataques somente em três meses de 2019.

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