Tecnologia

Sedes da Copa devem ter tecnologia 4G em quatro anos

Como a previsão é de que o leilão seja realizado até abril do ano que vem, o serviço deve estar disponível a partir de 2013

A Polônia foi um dos países que já confirmou a adoção da tecnologia 4G chinesa (WIKIMEDIA COMMONS)

A Polônia foi um dos países que já confirmou a adoção da tecnologia 4G chinesa (WIKIMEDIA COMMONS)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2011 às 19h47.

Brasília – O edital do leilão da faixa de frequência de 2,5 giga-hertz, que poderá ser usado para a telefonia celular de quarta geração (4G), vai estabelecer um prazo de 12 meses a partir da assinatura do contrato para que o serviço comece a ser oferecido nas cidades que serão sedes da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Como a previsão é de que o leilão seja realizado até abril do ano que vem, o serviço deve estar disponível a partir de 2013, segundo previsão do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Ele garantiu que, mesmo com o protesto de algumas empresas de telefonia, que pedem que o leilão seja realizado mais tarde, a licitação deve ocorrer até 30 de abril de 2012, como está previsto no Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU 3). Para o ministro, quem não participar da disputa, vai perder espaço no mercado.

“Acho que as empresas, embora estejam queixosas e reclamonas, vão se preparar e vão entrar. Agora, vamos colocar um espectro que vai servir para um serviço que é mais avançado do que tem hoje e acho que quem não entrar vai perder espaço de mercado”, disse, em entrevista à Agência Brasil.

Outro projeto do governo para 2014 é o lançamento de um satélite geoestacionário brasileiro, que deverá atender tanto às demandas da área de telecomunicações quanto às da Defesa. A intenção é que o primeiro satélite tenha um percentual de produção nacional e os próximos sejam produzidos totalmente no Brasil.

Na última sexta-feira (16), Bernardo se reuniu com os ministros da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e da Defesa, Celso Amorim, para tratar do assunto. A proposta do satélite geoestacionário brasileiro deve ser levada à presidenta Dilma Rousseff na próxima semana

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