A Samsung espera poder driblar a proibição com o lançamento de seu novo tablet Galaxy Tab 10.1N, que modifica ligeiramente os modelos anteriores (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 12h15.
Berlim - A Samsung Electronics sofreu nesta terça-feira sua terceira derrota nos tribunais alemães em duas semanas em uma série de processos contra a Apple por sua suposta violação de patentes.
A Audiência Superior de Düsseldorf, no oeste da Alemanha, confirmou nesta terça-feira a proibição da venda do tablet Galaxy Tab da Samsung no país, ditada por uma instância inferior em meados do ano passado.
Em 2004, anos antes da saída do iPad ao mercado, a Apple já tinha protegido com uma patente uma minuta de desenho de seu futuro tablet, protótipo com o qual o Galaxy Tab foi comparado pelos juízes alemães.
Da mesma forma que na primeira instância, a Audiência Superior de Düsseldorf considerou que com seus tablets Galaxy Tab 10.1 e Galaxy Tab 8.9 a Samsung viola a patente da Apple, motivo pelo qual manteve a proibição de venda na Alemanha.
A Samsung espera poder driblar a proibição com o lançamento de seu novo tablet Galaxy Tab 10.1N, que modifica ligeiramente os modelos anteriores, embora a Apple já tenha comunicado que também lutará contra sua comercialização.
Na última sexta-feira, a Audiência de Mannheim, no sudoeste da Alemanha, rejeitou outra reivindicação apresentada pela empresa sul-coreana ao considerar que a Apple não tinha violado a legislação de patentes pelo uso de uma tecnologia de transmissão de dados rápida de UMTS utilizada pelo iPhone e alguns tablets iPad.
Após expressar sua insatisfação pela sentença emitida pelos juízes de Mannheim, os advogados da Samsung indicaram que estudarão minuciosamente a sentença e se reservaram ao direito de apelar a uma instância mais alta, a Audiência Superior da localidade de Karlsruhe.
A Samsung e a Apple mantêm há meses uma guerra de patentes com processos em diferentes países como Estados Unidos, Austrália, Japão, Coreia do Sul, Holanda, França e Itália, nos quais, segundo os analistas, as batalhas decisivas ainda estão por acontecer. EFE