samsung (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2015 às 07h37.
A quatro dias de uma importante batalha, uma empresa do grupo Samsung tenta convencer uma legião de investidores a apoiar uma fusão de 8 bilhões de dólares com uma companhia irmã em uma operação chave para o futuro do maior conglomerado familiar da Coreia do Sul.
Detentores de aproximadamente um terço das ações Samsung C&T Corp devem apoiar o plano, enquanto os votos de mais de metade ainda não são publicamente conhecidos antes de uma votação em 17 de julho em assembleia de acionistas. O acordo precisa contar com o apoio de dois terços dos votos para ser aprovado.
Se aprovada, a fusão com a Cheil Industries, holding da Samsung, fortaleceria o controle da família Lee sobre o grupo e facilitaria a sucessão geracional. O patriarca de 73 anos da Samsung, Lee Kun-hee, está hospitalizado desde que teve um ataque cardíaco, em 2014.
O hedge fund norte-americano Elliott Associates, que diz que os termos da oferta da Cheil desvalorizam a C&T, promoveu uma forte campanha contra o acordo, que chegou aos tribunais de Seul. Independentemente do resultado do raro caso de ativismo de acionistas na Coreia do Sul, a batalha deve influenciar como os conglomerados familiares conduzem seus negócios em um país que dominaram por muito tempo.
(Por Joyce Lee e Se Young Lee)