Primeias televisões curvas e ultra-finas da Samsung com tecnologia OLED em exposição no escritório central da companhia em Seul (Lee Jae-Won/Reuters)
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2013 às 12h41.
Seul - A Samsung Electronics lançou sua primeira TV OLED na quinta-feira, levando a tecnologia de tela ultra-fina para um mercado nascente, apesar de desafios produtivos manterem os custos altos, enquanto telas de LCD só ficam melhores e mais baratas.
A maior fabricante mundial de TV apostou seu futuro na tecnologia e no sucesso do display OLED - diodo orgânico emissor de luz - com telas menores que têm reforçado a sua fatia de mercado de smartphones e seus ganhos. Mas telas grandes devem levar a uma estrada muito mais lenta para os lucros.
Acredita-se que a tecnologia OLED ofereça potencial para uma melhor qualidade de imagem do que as telas de cristal líquido padrão, com resolução de imagem mais nítida, tempos de resposta mais rápidos e imagens de alto contraste. Ela também permite televisores curvos, que fabricantes dizem oferecer uma experiência mais imersiva.
Mas restrições de produção são um problema chave.
A Samsung está produzindo telas OLED para TVs a partir de uma linha piloto pequena e alguns analistas estimam a produção em apenas 30 por cento - com sete em cada 10 das telas defeituosas devido à dificuldade de espalhar uniformemente materiais orgânicos emissores de luz em grandes telas.
Apesar de muitos especialistas da indústria acreditarem que a tecnologia OLED será o próximo marco da indústria, eles não acreditam que ela conseguirá substituir as telas LCDs no espaço de apenas alguns anos.
A Samsung disse que vai começar a vender televisores OLED curvos fora da Coreia do Sul em julho mas não especificou em quais países.