Tecnologia

Samsung deve cortar em até 30% seus modelos de smartphone

Medida faz parte da tentativa da empresa de conter as marcas chinesas, que ameaçam domínio no mercado de smartphones mundial

Samsung (Getty Images)

Samsung (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 06h55.

A Samsung anunciou planos de cortar em até um terço o número de modelos de smartphones lançados no ano que vem. As informações são da AFP.

A medida é uma tentativa da empresa reduzir preços para competir com as marcas chinesas, que registram forte crescimento no mercado global de aparelhos celulares.

A estratégia foi apresentada em Nova York, pelo chefe de relação com investidores da empresa, Robert Yi.

O executivo afirmou que, em 2015, a Samsung irá reduzir o número de modelos de smartphones entre um quarto e um terço dos disponíveis atualmente.

Em outubro, a Samsung divulgou seus resultados financeiros, que mostraram queda de quase 50% no faturamento líquido durante o terceiro trimestre do ano.

A nova estratégia da empresa deverá ser acompanhada pelo aumento na produção dos modelos que continuarão no mercado, para que eles possam ser vendidos por menores preços, competindo com os baratos modelos chineses.

A divisão de aparelhos móveis da empresa foi responsável por boa parte do faturamento da Samsung nos últimos anos. A marca é a principal fabricante de smartphones do mundo, com 25% dos aparelhos vendidos.

Mas no último ano, a empresa sofreu com a concorrência.

O Galaxy S, smartphone topo de linha da marca, perdeu na competição com o iPhone 6. Os modelos mais baratos, por sua vez, passaram a competir com aparelhos chineses da Huawei, Xiaomi e Lenovo.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas coreanasempresas-de-tecnologiaIndústria eletroeletrônicaINFOSamsungSmartphones

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble