Telefônica Vivo: empresa oferece 50 Gbps de conexão aos visitantes da Campus Party 2015 (Victor Caputo/EXAME.com)
Victor Caputo
Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 15h09.
São Paulo – No centro da Campus Party 2015 fica uma estrutura que foi apelidada de OVNI. É ali que chega a conexão disponível aos frequentadores da feira. A sala é mantida refrigerada entre 15 e 16 graus, por conta do grande numero de equipamentos lá dentro.
A sala circular é responsabilidade da Telefônica Vivo, a principal patrocinadora da feira e também a responsável por dar conexão à internet aos participantes.
E haja conexão. A velocidade que é oferecida neste ano para a feira é de 50 Gbps. Para isso, estão em ação mais de 22 km de cabos de fibra ótica.
O sinal vem de duas centrais diferentes da Vivo trabalhando em redundância. Isso significa que mesmo que uma delas tenha problema, a outra irá cobrir e não permitir que a Campus Party fique sem conexão.
Os 50 Gbps são compartilhados por mais de 100 mil pessoas que devem passar pela feira. “São aproximadamente 11 mil pontos de rede espalhados pela Campus Party”, disse a EXAME.com Thomaz Macedo, gerente da área de redes da Telefônica Vivo.
O trunfo para que a velocidade seja de alta velocidade, de acordo com Macedo, é que a conexão sai direto de duas centrais até a Campus Party. Em uma conexão residencial, por exemplo, o sinal para em outros prédios antes de chegar ao modem do usuário.
A expectativa é que o pico de consumo atinja 20 Gbps. No ano passado, a expectativa era a mesma, mas o pico foi de 14,8 Gbps. Ou seja, os campuseiros precisam se esforçar mais neste ano.
A empresa também está reforçando o sinal de 3G e 4G na região da feira para que os clientes da Vivo não tenham problemas. Para isso, o OVNI recebe sinal da Vivo e usa três Estações Rádio Base (ERB) para distribui-lo na feira.
Segurança
Para evitar problemas com possíveis ataques à rede, a empresa usará um sistema de servidores. “Em questão de segundos nós podemos descobrir em qual ponto da Campus Party o engraçadinho está”, explica Macedo.
Ele afirma que em caso de ataques pequenos, o hacker é chamado para conversar. Em caso de ataques sofisticados e que possam trazer graves problemas, a pessoa é retirada da Campus Party. “Depois disso, o nome dele vai parar naquela lista negra e ele nunca mais entrará em um evento de tecnologia”, diz Macedo.
De acordo com ele, a segurança é necessária. “Todos os anos alguém tenta alguma coisa”, completa.