Kuddle: app permite que pais monitorem o que crianças publicam e mantém restrito acesso ao conteúdo (Reprodução/itunes.apple.com)
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 16h52.
Oslo - O Kuddle, um aplicativo norueguês de compartilhamento de imagens projetado para crianças e que se apresenta como um rival ao Instagram, pode ter um milhão de usuários até o final do ano e planeja uma investida agressiva no mercado norte-americano, disse seu presidente-executivo nesta terça-feira.
O Kuddle, que levantou 2 milhões de dólares em financiamento recentemente e está no processo de captar outros 8 milhões, agora está contratando pessoal no Vale do Silício e já lançou o aplicativo em 9 idiomas, com mais versões sendo desenvolvidas para atender uma demanda inesperadamente forte, disse a empresa.
O aplicativo, que foi lançado este mês, permite que pais monitorem o que suas crianças publicam e mantém restrito o acesso ao conteúdo, impedindo que estranhos vejam e compartilhem fotos.
Não há hashtags ou comentários para evitar o bullying online e os "curtir" são anônimos.
A maioria dos usuários do aplicativo estão na Noruega e nos Estados Unidos, mas a empresa também registrou um crescimento significativo em países como a Índia e Arábia Saudita, levando desenvolvedores a acelerar o trabalho em novos idiomas.
"Estamos muito felizes com o crescimento até agora. Tivemos um crescimento médio diário entre 10 e 15 por cento e a aceitação tem sido ótima", disse à Reuters a fundadora e presidente do Conselho, Kathryn Baker.
O aplicativo em si é gratuito e a companhia espera gerar receita com uma futura loja dentro do aplicativos, vendendo dispositivos móveis seguros de algumas das marcas globais líderes, combinados a pacotes de dados adequados a crianças de operadoras de telefonia móvel.
"Estamos em negociações com duas grandes fabricantes internacionais de dispositivos no momento, e também estamos em conversas com diversas grandes operadores europeias por uma assinatura segura de telefone móvel para o Kuddle na qual os pais tenham mais controle sobre o uso de dados de seus filhos", disse o presidente-executivo Ole Vidar Hestaas.