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Rival da Xiaomi tem smartphone banido de principal programa de benchmark

Não é a primeira vez que uma marca é penalizada por tentar trapacear na plataforma

Realme GT: aparelho foi banido por três meses da plataforma (Realme/Divulgação)

Realme GT: aparelho foi banido por três meses da plataforma (Realme/Divulgação)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 17 de março de 2021 às 11h45.

A plataforma de testes de AnTuTu, que realiza testes para avaliar a capacidades dos processadores de diferentes smartphones, decidiu banir o celular chinês Realme GT. O motivo é que a fabricante do aparelho teria tentado forjar suas características técnicas para obter uma colocação melhor no ranking. A punição vale por três meses.

O celular teria obtido 750 mil pontos, uma pontuação excessiva em relação aos rivais diretos, como o M11, da Xiaomi, que obteve apenas 708 mil pontos nos testes da AnTuTu. Isso ocorreu graças ao processo de decodificação de imagens, que teria sido feito de uma maneira diferente da adequada pelos avaliadores.

A Realme é uma das principais fabricantes de smartphone da China. Com sede em Shenzhen, a companhia nasceu como uma subsidiária da Oppo, outra fabricante, e depois se tornou uma marca independente no setor. A empresa também tem forte atuação na Índia e em outros mercados do sudeste asiático.

Essa não é a primeira vez que uma empresa é acusada de forjar aspectos de seus telefones para conseguir colocações melhores no ranking. Companhias como Huawei e Samsung, além da OnePlus, também já foram acusadas de tentar trapacear nos testes.

Em nota, a Realme afirmou que as “pontuações em benchmark do Realme GT são todas precisas, de acordo com as versões atuais de avaliação do AnTuTu” e que a empresa está “comprometida em proporcionar aos usuários uma excelente performance”. A companhia ainda informou que a avaliação só será usada como uma “referência não-oficial”.

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