Sede da Google em Paris: rivais dizem que Google poderia reforçar o seu domínio, a menos que reguladores da UE obtenham mais concessões (TAX/GOOGLE REUTERS/Jacques)
Da Redação
Publicado em 14 de maio de 2013 às 12h44.
Bruxelas - Rivais dizem que o <a href="https://exame.com/noticias-sobre/google" target="_blank"><strong>Google </strong></a>poderia reforçar o seu domínio, a menos que reguladores da UE obtenham mais concessões do gigante de buscas na Internet sobre as acusações de que restringe a escolha dos consumidores e da concorrência.</p>
O Google ofereceu no mês passado diferenciar os seus serviços dos de produtos rivais nos resultados de busca na Internet, e fornecer links para pelo menos três motores de busca concorrentes, para encerrar uma investigação de 30 meses da Comissão Europeia.
O Google disse que sites especializados poderão optar por deixar o uso de todo o seu conteúdo nos serviços de busca especializada do próprio Google, e impedir que a empresa use informações específicas, tais como endereços e horário de funcionamento.
A agência antitruste da UE disse que iria avaliar o feedback dos rivais do Google durante um teste de um mês que começou em 26 de abril, antes de decidir se aceita ou não a proposta da empresa.
O site britânico de comparação de preços e um dos queixosos do Google, Foundem, disse que sua análise inicial mostrou que a oferta não daria conta de todas as preocupações levantadas por mais de uma dúzia de rivais.
"As mudanças propostas tornariam as coisas consideravelmente piores", disse a empresa em um comunicado.
"Muitas das propostas buscam legitimar suas práticas abusivas já existentes, enquanto outras buscam garantir a permissão para futuros abusos que o Google poderia, de outro modo, compreensivelmente estar temeroso de introduzir", disse.
O porta-voz do Google, Al Verney, disse que a empresa continua a trabalhar de forma cooperativa com a Comissão.
O assunto é importante para o Google, uma vez que uma multa por violar as regras da UE poderia custar-lhe até 5 bilhões de dólares, ou 10 por cento do seu volume de negócios global.