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RIM e sauditas estão próximos de acordo sobre BlackBerry

Riad - As negociações entre a Research In Motion e reguladores de telecomunicações sauditas estão progredindo e podem chegar a uma solução, ao ponto de decidir as exigências técnicas finais de um acordo nesta sexta-feira, afirmou uma fonte. A proibição aos serviços do BlackBerry Messenger a partir do dia 6, decretada pela Comissão de Comunicações […]

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2010 às 18h21.

Riad - As negociações entre a Research In Motion e reguladores de telecomunicações sauditas estão progredindo e podem chegar a uma solução, ao ponto de decidir as exigências técnicas finais de um acordo nesta sexta-feira, afirmou uma fonte.

A proibição aos serviços do BlackBerry Messenger a partir do dia 6, decretada pela Comissão de Comunicações e Tecnologia da Informação no começo da semana, continua em vigor sem um acordo, disse a fonte, com conhecimento direto do caso. A Arábia Saudita é o maior mercado da RIM no Oriente Médio.

"A RIM mostrou nesta quinta-feira um nível de flexibilidade que não vimos nos últimos três meses. Estamos progredindo. Começamos a discutir já os detalhes técnicos das mudanças", disse a fonte à Reuters.

A fonte não quis comentar as opções que estão sendo discutidas. "Os representantes da RIM (nas negociações) ainda devem consultar os executivos na sede da companhia. Eles irão enviar uma solução final na sexta-feira".

A RIM exigiu, no entanto, que qualquer solução proposta para o impasse seja adotada por todas as três operadoras de celular do país: a estatal Saudi Telecom, a Mobily e a Zain Saudi Arabia.

"A RIM não quer ter que passar por negociações com cada uma das operadoras sobre a solução que adotarão. Elas terão que aceitar, todas as três", disse a fonte.

A proibição do serviço de mensagens instantâneas do smartphone BlackBerry ocorrerá conforme decretado pela reguladora saudita. "Já concordaram que haverá um mecanismo para segregar a função do Messenger de outros serviços do BlackBerry", disse a fonte.

Autoridades da comissão, incluindo o chefe de assuntos técnicos e porta-voz da reguladora, Abdulrahmane al-Jaafari, não quiseram comentar o caso.

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