Tecnologia

RIM estuda produção de tablets no Brasil

Rick Costanzo, vice-presidente da RIM, elogiou os esforços brasileiros em oferecer incentivos fiscais

Atualmente a empresa fabrica cinco modelos de smartphones no País, em parceria com a Flextronics (Justin Sullivan/Getty Images)

Atualmente a empresa fabrica cinco modelos de smartphones no País, em parceria com a Flextronics (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 08h56.

Barcelona - A Research in Motion (RIM) está estudando a possibilidade de produzir seu tablet, o Playbook, no Brasil. "Estamos analisando essa possibilidade com atenção. O Brasil faz um bom trabalho em conceder incentivos fiscais para produção local", disse Rick Costanzo, vice-presidente da RIM e diretor regional de vendas para Américas, durante o Mobile World Congress, em Barcelona, nesta terça-feira, 28. No momento a empresa canadense fabrica cinco modelos de smartphones no País, em parceria com a Flextronics.

O executivo admitiu que o ano passado foi duro para a RIM, com perda de market share no mercado norte-americano, troca de CEOs e alguns problemas nas primeiras versões do Playbook.

Porém, ele se diz confiante quanto ao futuro da empresa e ressalta a qualidade da versão 2.0 do sistema operacional do PlayBook, que inclui uma série de novas funcionalidades, como a integração do e-mail e da agenda de contatos com Twitter, Facebook, LinkedIn e outros serviços de maneira automática. Com base em dados do IDC, Costanzo afirma que a empresa segue líder em vendas de smartphones na América Latina.

BlackBerry 10

A RIM lançará no segundo semestre seu novo sistema operacional, o BlackBerry 10. Os rumores entre analistas internacionais são de que a empresa concentraria seus esforços em dois modelos com esse OS: um superphone e um smartphone de entrada, para substituir o Curve.

Costanzo preferiu não comentar sobre os planos para o BlackBerry 10, mas deixou no ar a possibilidade de que os próximos modelos talvez tenham conectividade com redes LTE. "Preferimos não lançar aparelhos LTE com os chipsets atuais mas estamos trabalhando para resolver essa questão", disse.

Acompanhe tudo sobre:BlackBerryEmpresasMobile World CongressTablets

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes