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1. iPad mini Retina
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1/9 (T3)
Confira a seguir o review completo do T3 do iPad mini Retina, o novo tablet de 7,9 polegadas da Apple.
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2. Tela
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2/9 (T3)
A maior atualização do iPad mini foi a tela com tecnologia Retina. São 7,9 polegadas com resolução de 2048 por 1536 pixels, com 326ppi, o que totaliza uma contagem de pixels de 3.145.728 pixels. Essa quantidade é igual à encontrada no iPad Air e apenas 25% a menos do que a apresentada no Macbook Pro.
Nem é preciso dizer que as imagens não contém pontos, especialmente em textos e em imagens de alta resolução, cujos detalhes são ainda mais impressionantes quando analisados de perto. Por exemplo, os aplicativos do Kindle e do iBooks não são nada agressivos aos olhos e agora podem ser vistos claramente mesmo quando seguramos o tablet com o braço estendido. O brilho da tela parece o mesmo, mas as cores estão inegavelmente mais vívidas.
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3. Tela
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3/9 (T3)
No quesito vídeo, poucas coisas mudaram. Por exemplo, é possível notar que agora a cor preta está mais "profunda" e mais detalhes podem ser vistos ao reproduzir conteúdos em HD. Uma tecnologia de rejeição ao toque do polegar evita que comandos sejam ativados por acidente durante um vídeo. Em suma, a tela Retina faz tudo que era esperado. Ela é ótima.
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4. Hardware
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4/9 (T3)
Potente, o iPad mini conta com a principal novidade do iPad Air: o processador A7 de 64 bits. Junto com o coprocessador M7, o chip está no aparelho, assim como na edição de 9,7 polegadas do tablet. Entretanto, ele não tem o Touch ID, do iPhone 5s, infelizmente.
Outra novidade é que a versão mini agora também tem uma opção com 128 GB de armazenamento interno (não vendida no Brasil), número que supera toda a concorrência no segmento de tablets de 7 ou 8 polegadas. No entanto, o valor deve venda deve ser bastante alto.
Durante os testes, o novo iPad mini se mostrou notavelmente mais rápido que o seu antecessor. O processador A7 claramente traz um trabalho de alguns anos para entregar um experiência de uso suave, mesmo que o iOS7 ainda tenha indícios de ser um rascunho. O aparelho travou duas vezes nos testes sem explicação aparente. Mas essa falha foi corrigida em uma recente atualização do sistema.
Aplicativos para a arquitetura de 64 bits ainda estão chegando. Um exemplo usado foi o vJay, que faz um mix de vídeos. Rodamos duas tarefas pesadas no app ao mesmo tempo e não houve nenhum gargalo de processos.
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5. Hardware
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5/9 (T3)
O desempenho gráfico também aumentou bastante em games de alta performance, como Infinity Blade 3, usando a plataforma OpenGL ES3.0 e incríveis efeitos de luz e sombreamento, que parecem ainda melhores na tela Retina.
O novo iPad mini também tem suporte à conexão 4G (incluindo a rede brasileira). Com tecnologia dualband (2.4 GHz e 5 GHz) e Wi-Fi N, o aparelho está mais conectado em diversos países do mundo.
Na prática, o Wi-Fi novo está mais robusto, mas não é nada que você vai sair contando para os amigos. Se você tiver uma boa conexão 4G, entretanto, a velocidade é incrível. Nos testes do T3, foi possível fazer downloads a quase 50 Mbps.
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6. Câmera
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6/9 (T3)
O iPad mini agora tem uma excelente câmera frontal HD para videochamadas e um microfone duplo assim como no iPad Air e no primeiro mini. Fotos são capturadas com resolução de 1,2 MP, abertura de /2.4 e as filmagens são feitas em 720p (entretanto, sem uma definição muito boa). A câmera traseira, chamada iSight, continua registrando imagens com 5 MP com abertura de /2.4 e os vídeos são gravados com resolução de 1080p com bastante qualidade.
O aparelho poderia contar com a mesma câmera de 8 MP do iPhone 5s e ter o modo de gravação em câmera lenta. Nada diferencia a câmera do iPad mini Retina da presente no Nexus 7.
Não que a câmera seja um quesito essencial para tablets, mas o Amazon Kindle HDX 8,9 tira fotos com 8 MP.
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7. Tamanho e construção
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7/9 (T3)
A segunda geração do mini é quase idêntica à primeira, tanto em aparência quanto em peso. Ainda assim, o tamanho é ótimo para o uso no dia a dia especialmente para ler, editar e digitar palavras com as duas mãos, quando o aparelho é usado em modo retrato ou até mesmo em paisagem.
O aparelho é vendido nas cores prateado e cinza espacial. Com uma Smart Cover, ele parece menos natural, mas é melhor ter uma capa para evitar riscos no frágil tablete.
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8. Bateria
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8/9 (T3)
Nossa maior preocupação com o iPad mini com tela Retina era a duração da bateria. Em termos de consumo de energia, o iPad 3 sofreu com esse upgrade.
Mas nesse aparelho a história é outra. Parece que a combinação A7/M7 conseguem fazer a autonomia da bacteria ser maior,usando a energia eficientemente quando necessário.
Na reprodução de vídeos e músicas, o tablet aguentou por sete horas seguidas de uso com brilho em 75% e Wi-Fi e Bluetooth desligados. Em modo de espera, a bateria pode durar dias.
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9. Considerações Finais
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9/9 (T3)
Por 1.499 reais na versão com 16 GB e sem 4G, o iPad mini Retina certamente não é um produto barato, especialmente se comparado aos rivais, como os integrantes da linha Galaxy Note, por exemplo. O grande diferencial do tablet nesse segmento, que é o armazenamento interno de 128 GB, não chega ao Brasil. São comercializadas apenas as edições de 16 GB, 32 GB e 64 GB.
Mas se você precisa de um aparelho com esse tamanho e desempenho, ele pode ser uma boa aquisição. Se você tem um iPad mini, é preciso avaliar se a tela e o ganho de performance valem a pena no seu cotidiano. A tela Retina, no entanto, é a peça que faltava no iPad mini para que ele fosse colocado como o melhor tablet com menos de 9 polegadas.
Para o T3, o iPad Air representou uma grande invenção tecnológica, e sua versão mini traz todos os recursos da edição de 9,7 polegadas, com um design melhor de manusear em situações do dia a dia.