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Respirar pela boca ao dormir aumenta risco de cáries

Na pesquisa foram estudados os níveis de ph oral de dez voluntários que dormiram com pinças no nariz que os obrigava a respirar pela boca durante o sono


	Apneia: "Nossa pesquisa respalda a ideia de que respirar pela boca pode ser um fator fortuito vinculado às doenças dentais"
 (m-imagephotography/Thinkstock)

Apneia: "Nossa pesquisa respalda a ideia de que respirar pela boca pode ser um fator fortuito vinculado às doenças dentais" (m-imagephotography/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2016 às 09h18.

Sydney - As pessoas que respiram pela boca quando dormem e as que sofrem de apneia do sonho correm mais risco de ter cáries do que as que o fazem pelo nariz, segundo um estudo da Universidade de Otago, da Nova Zelândia, divulgado nesta segunda-feira (data local).

"Nossa pesquisa respalda a ideia de que respirar pela boca pode ser um fator fortuito vinculado às doenças dentais como a erosão do esmalte e as cáries", disse a chefe da pesquisa, Joanne Choi, para a "Radio New Zealand".

Na pesquisa foram estudados os níveis de ph oral de dez voluntários que dormiram de forma alterna com pinças no nariz que os obrigava a respirar pela boca durante o sono.

No estudo, publicado no "Journal of Oral Rehabilitation", se descobriu que os pacientes que foram forçados a dormir com a boca aberta tinham um ph médio de acidez de 6,6 comparado com o ph neutro de 7 registrado em quem respirava pelo nariz durante o sono.

Muitas vezes o nível caiu a 3,6, que está muito abaixo do limite de 5,5 quando o esmalte começa a se desmineralizar, nos casos em que os voluntários foram forçados a respirar pela boca, acrescentou a fonte.

O ph, cujos valores normais oscilam entre 5,6 e 7,6, ajudam a proteger a integridade da mucosa, acabar com restos alimentícios e bactérias, neutralizar os ácidos e remineralizar as lesões dentárias e possui, além disso, propriedades antibacterianas.

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