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Redes sociais funcionam como sites de concentração política

Segundo estudo, 39% dos americanos adultos se envolveram em atividades políticas na internet durante a campanha presidencial de 2012


	Notebook: apenas 26% utilizaram as redes sociais de qualquer forma durante a eleição de 2008
 (Glenn Chapman/AFP)

Notebook: apenas 26% utilizaram as redes sociais de qualquer forma durante a eleição de 2008 (Glenn Chapman/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 09h47.

San Francisco - Um estudo do Pew Research Center destaca que as redes sociais online viraram pontos de concentração política nos Estados Unidos.

De acordo com o estudo, que tem o título "Compromisso Cívico na Era Digital, 39% dos americanos adultos se envolveram em atividades políticas em comunidades da internet durante a campanha presidencial de 2012.

Em comparação, apenas 26% utilizaram as redes sociais de qualquer forma durante a eleição de 2008.

"O americano típico que é politicamente ativo se envolve com conteúdos políticos em um amplo espectro de lugares: online, offline e em espaços de redes sociais", disse Aaron Smith, pesquisador do Pew Research Project, autor do documento.

"As redes sociais oferecem um espaço para indivíduos apaixonados com temas que compartilham e apaixonam outros. E seu compromisso com estes temas geralmente é filtrado com outros aspectos de suas vidas", destacou.

As descobertas, feitas com uma pesquisa telefônica durante o período de três semanas em 2012, revelaram que 43% dos adultos americanos desejam saber mais de um tema baseado em informações obtidas em uma rede social, enquanto 18% se viram estimulados a atuar.

As pessoas em boa situação financeira ou com formação universitária são mais propensas a ter atuação cívica e política, tanto online como offline, que aquelas de menor renda ou com menos anos de estudo, afirma o estudo.

"Apesar das esperanças de que a internet possa mudar a natureza fundamental da participação política, continua acontecendo que aqueles com mais estudos e em melhor posição econômica são mais propensos a tomar parte da vida cívica", disse Smith.

As redes sociais online atuam como fóruns políticos, mas a maior parte das discussões cotidianas e contribuições de campanha acontecem offline, destaca o estudo.

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