Tecnologia

Redes da Sony seguem vulneráveis a ataques, diz especialista

O pesquisador John Bumgarner identificou uma série de falhas que um hacker poderia descobrir e explorar facilmente nas redes da Sony

A Sony não respondeu sobre as denúncias de novas falhas em suas redes (Sean Gallup/Getty Images)

A Sony não respondeu sobre as denúncias de novas falhas em suas redes (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 06h20.

Boston - As redes da Sony permanecem vulneráveis a ataques três semanas após a companhia descobrir que foi vítima de um dos maiores sequestros de dados na história, de acordo com um especialista em segurança na Internet.

O especialista encontrou uma série de falhas de segurança nas redes da Sony ao estudar remotamente seus sistemas pela Internet para ver quão difícil seria penetrá-los.

O pesquisador John Bumgarner descobriu uma potencial fonte de alegria para os hackers usando pouco mais de um navegador de Internet, o mecanismo de buscas do Google e conhecimento básico de sistemas de segurança na Internet.

"A Sony ainda têm várias questões de segurança externa que precisam ser resolvidas", disse Bumgarner, chefe de tecnologia do Cyber Consequences Unit, dos Estados Unidos, um grupo de pesquisas financiado pelo governo e por instituições privadas que monitora ameaças na Internet.

Bumgarner identificou uma série de falhas que um hacker poderia descobrir e explorar facilmente.

A Sony não respondeu diretamente à Reuters sobre os problemas de segurança identificados por Bumgarner, mas três das cinco falhas apontadas pela Reuters à companhia na quinta-feira foram corrigidas mais tarde no mesmo dia.

"A primeira e mais importante coisa a notar é que proteger os dados de nossos clientes é um compromisso da empresa que levamos muito a sério", disse um porta-voz da Sony por e-mail na quinta-feira. Autoridades da Sony não retornaram ligações na sexta-feira pedindo comentários sobre o assunto.

Não ficou imediatamente claro se as falhas identificadas permitiam acesso a sistemas ativos ou fora de uso.

As redes permanecem com várias falhas, segundo Bumgarner, que afirmou ter acessado apenas partes da rede visíveis pela Internet. Ele não tentou acessar sites protegidos por senhas ou explorar vulnerabilidades.

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