league (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 11h04.
Com popularidade crescente entre gamers, o serviço Twitch anunciou nesta segunda-feira que chegou à marca de 1 milhão de criadores de conteúdo cadastrados. A plataforma, que permite aos jogadores transmitirem ao vivo seus gameplays, também já ultrapassa o Facebook no total de usuários conectados nos horários de pico, segundo uma análise divulgada pelo Wall Street Journal.
A pesquisa foi feita usando dados da empresa de análise DeepField, e faz referência ao tráfego no horário nobre online nos EUA. O ranking coloca o Netflix na primeira colocação isolada, com 32% do total dessa movimentação, seguido pelo Google (22%), pela Apple (4,3%) e pelo Twitch (1,8%), o estranho no ninho.
Em quarto lugar, o serviço deixa para trás não só o Facebook, como também os já consagrados Hulu (streaming de filmes e séries), Valve (do Steam) e Amazon (também streaming) um feito e tanto para uma startup que mal completou três anos de vida, como lembra o site OnGamers.
Esse aumento no total de acessos e de transmissões se deve especialmente à entrada da plataforma nos consoles de mesa. Antes limitado aos PCs, o Twitch estreou no PS4 e já se integra ao Xbox One e é do videogame da Sony que já vem 20% do tráfego, como confirmou o diretor de marketing da empresa ao The Verge.
Crescimento A plataforma mostrou em janeiro deste ano seus números relativos a 2013, e por eles já deu para ver o tamanho da comunidade que cria conteúdo no site. Segundo o OnGamers, os usuários do Twitch assistiram a 12 bilhões de minutos de gameplays por mês (uma média de 106 minutos por dia), com 45 milhões de visitantes únicos mensais e 6 milhões de vídeos transmitidos no período de trinta dias. Os games mais populares no ano, graças às partidas online e aos campeonatos, são DotA 2, League of Legends e Starcraft 2.
Ao The Verge, os responsáveis pela página contaram que estão melhorando seus servidores e infraestrutura, garantindo que haja força suficiente próximo aos seus maiores pontos de audiência. Em Chicago e Estocolmo, por exemplo, a expansão foi de 400%, e ainda há outras previstas para Rússia, Coreia e até mesmo no Brasil, onde a comunidade também é bem ativa.