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R.I.P Internet Explorer: Microsoft anuncia fim do navegador

Microsoft tenta recuperar o tempo perdido desde que o Google se tornou o navegador mais usado no mundo

Internet Explorer: navegador morrerá em breve (Alexander Hassenstein / Equipe/Getty Images)

Internet Explorer: navegador morrerá em breve (Alexander Hassenstein / Equipe/Getty Images)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 20 de agosto de 2020 às 08h55.

Última atualização em 20 de agosto de 2020 às 13h35.

O Internet Explorer está, oficialmente, com os dias contados. Não pela derrocada em seu número de usuários, mas sim porque a Microsoft deu um ultimato: até dia 21 de agosto de 2021 ele entrará para a história. E não será mais nada além disso.

Em uma publicação em seu blog oficial, a Microsoft afirmou que seu aplicativo de mensagens, o Teams, não oferecerá mais suporte ao navegador em sua versão web a partir de novembro deste ano. Os outros aplicativos do pacote Microsoft 365 deixarão de suportar o Explorer no ano que vem.

A novidade faz parte de uma série de ações tomadas pela companhia para impulsionar o uso de seu (nem tão) novo navegador, o Microsoft Edge, que foi lançado em 2015.

A ideia é fazer com que o navegador se torne o favorito das pessoas, por isso será impossível apagá-lo das novas atualizações do Windows, a não ser que você seja um desenvolvedor.

No início dos anos 2000, o navegador da Microsoft era usado por mais de 90% das pessoas no mundo todo. Hoje em dia, esse posto é do Chrome, do Google, sendo usado por 65,9% das pessoas no mundo.

O Edge tinha 3,03% de participação no mercado em abril de 2020, apesar de ter uma performance semelhante ao do Chrome, com testes de velocidade apontando um bom desempenho.

Resta saber se os esforços da Microsoft darão bons frutos (ou bons bytes).

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