Tecnologia

Queixas contra operadoras em SP crescem 23% no semestre

Entre os problemas encontrados está a falta de prestação adequada de serviço pelos sistemas de atendimento ao consumidor (SACs)

Homem fala ao celular: “O consumidor traz a queixa até aqui depois de anotar vários números de protocolo, sem conseguir resolver seu problema”, conta diretor do Procon (Stock.xchng)

Homem fala ao celular: “O consumidor traz a queixa até aqui depois de anotar vários números de protocolo, sem conseguir resolver seu problema”, conta diretor do Procon (Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 20h26.

São Paulo – A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo recebeu, no primeiro semestre deste ano, 12.215 queixas contra operadoras de telefonia móvel. No mesmo período do ano passado, foram 9.402 queixas. Irregularidades das empresas ocasionaram, durante um ano e meio, autuações de mais de R$ 37 milhões, segundo a instituição.

Entre os problemas encontrados, de acordo com Paulo Arthur Góes, diretor executivo do Procon-SP, está a falta de prestação adequada de serviço pelos sistemas de atendimento ao consumidor (SACs). “O consumidor traz a queixa até aqui depois de anotar vários números de protocolo, sem conseguir resolver seu problema”, conta.

Ontem (18), uma determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu as vendas das operadoras Tim, Oi e Claro. Em São Paulo, a punição recaiu sobre a Claro, cujas vendas estarão suspensas a partir de segunda-feira (23) por ter sido considerada a pior do estado. A operadora foi alvo de 1.984 reclamações, tendo a Tim em segundo lugar no ranking (1.385 queixas). A Oi ficou em terceiro com 996, a Vivo, com 842, esteve em quarto e a Nextel, em quinto, recebeu 506 queixas.

Para voltar a atuar no mercado, de acordo com a Anatel, as operadoras Tim, Oi e Claro deverão apresentar um plano de melhorias no prazo de até 30 dias, “contendo medidas capazes de garantir a qualidade do serviço e das redes de telecomunicações”. O plano precisará ser aprovado pela agência e, em caso de descumprimento dos compromissos, as operadoras terão de pagar R$ 200 mil por dia e por estado.

Por meio de nota, a Claro afirmou que a medida surpreendeu a empresa, que teve as vendas de novas linhas suspensas também em Santa Catarina e Sergipe. A operadora garantiu que vai apresentar à Anatel, de imediato, o plano de investimentos. Na avaliação da empresa, a punição “está relacionado a problemas pontuais na central de atendimento”. Em sua defesa, alegou que já houve melhoria do serviço de atendimento no último mês de junho.

Acompanhe tudo sobre:3GBrasil TelecomClaroConsumidoresEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas italianasEmpresas mexicanasEmpresas portuguesasOiOperadoras de celularProconServiçosTelecomunicaçõesTelemarTIM

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble