(Heinz-Peter Bader/Reuters)
Lucas Agrela
Publicado em 25 de agosto de 2018 às 08h00.
Última atualização em 25 de agosto de 2018 às 08h00.
A IBM em 1987 conseguiu o improvável para a época ao se tornar a primeira empresa a alcançar o valor de 100 bilhões do mercado das ações. Com isso, deixou para trás gigantes como a General Motors e a Us Steel. Mas 31 anos depois, sequer aparece no Top 30 da Fortune 500, ranking das empresas mais poderosas dos Estados Unidos.
Muitos analistas acreditam que isso ocorre de maneira cíclica devido à “lei do mais apto”. Logo, fica fácil deduzir que a IBM perdeu seu lugar por conta da seleção natural entre as empresas em um cenário em que todas procuram se modernizar.
Um grande exemplo disso é a ascensão da Apple nos últimos anos. A empresa de Jobs, em 2005, ocupava o 263º no ranking, e hoje, assustadoramente, está em 4º lugar, perdendo apenas para o Walmart, Exxon Mobile e Berkshire Hathaway. Mas, como os ciclos se fecham, também acredita-se que a queda dessas empresas pode acontecer com o passar dos anos.
Segundo dados da empresa de pesquisas Boston Consulling Group, essa mudança é inevitável. Além do mais, o estudo prevê que nos próximos 5 a 10 anos, 75% da lista da Fortune estará repleta de empresas que muito provavelmente o público geral nunca ouviu falar. Isso pode significar que a próxima titã venha ser uma empresa que está completamente fora do radar, assim como a gigante também esteve um dia.