maconha (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2013 às 06h22.
Munidos de cartazes com frases como "A guerra às drogas matou o Amarildo", dezenas de manifestantes participaram nesta quarta-feira (27) à tarde de protesto no centro do Rio para marcar o Dia Nacional pela Legalização da Maconha e Combate ao Câncer. Acompanhado por policiais militares, o protesto foi pacífico e descontraído.
Ei, polícia, maconha é uma delícia! e Arroz, feijão, maconha e educação!, cantavam os manifestantes. O grupo partiu do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Largo de São Francisco, onde houve debate com a participação do músico Marcelo Yuka e do médico João Menezes. A passeata foi encerrada na Cinelândia, na região central do Rio.
Saúde
O vereador Renato Cinco (PSOL-RJ) disse que um dos objetivos da manifestação era divulgar o uso medicinal da maconha. Desde 2006, a lei brasileira prevê que o cultivo e o consumo da maconha pode ser autorizado pelo governo federal, desde que exclusivamente para fins medicinais ou científicos.
No entanto, a burocracia e a falta de vontade política até hoje impedem que esse tipo de autorização especial seja concedida, escreveram os organizadores do protesto em página no Facebook. A maconha já é regulamentada para fins terapêuticos em países como Uruguai, Israel, Canadá, República Checa e Estados Unidos.