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Proteste questiona pesquisa de satisfação da Anatel

A entidade questiona a metodologia de pesquisa empregada e afirma que encaminhou um ofício à agência solicitando esclarecimentos


	Para a Proteste, "a dúvida é como pode ter avaliação positiva um setor campeão de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, principalmente pela má qualidade na prestação dos serviços"
 (Getty Images)

Para a Proteste, "a dúvida é como pode ter avaliação positiva um setor campeão de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, principalmente pela má qualidade na prestação dos serviços" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 10h06.

A associação de defesa do consumidor Proteste afirmou em comunicado nesta quarta-feira, 24, que os resultados das pesquisas de satisfação divulgados pela Anatel não refletem a realidade dos serviços de telecomunicações no país.

A entidade questiona a metodologia de pesquisa empregada e afirma que encaminhou um ofício à agência solicitando esclarecimentos.

Para a Proteste, "a dúvida é como pode ter avaliação positiva um setor campeão de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, principalmente pela má qualidade na prestação dos serviços".

Um dos pontos questionados refere-se ao fato de que "mais da metade dos usuários de telefone celular pós-pago se mostrou indiferente (nem satisfeito nem insatisfeito) em relação aos serviços; assim como 42% dos usuários da banda larga e 40% na telefonia fixa".

Para a associação, "a avaliação que refletiu melhor a realidade foi em relação aos telefones públicos, os orelhões, cujas entrevistas foram feitas pessoalmente. As demais foram por telefone". Dos usuários de orelhões, apenas 1,1% considerou o serviço satisfatório. Cerca de 45% estão insatisfeitos; 5,2% estão totalmente insatisfeitos e 48,7% consideram o serviço regular.

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