Tecnologia

Propaganda da Claro considerada sexista gera polêmica na Costa Rica

A mensagem, publicada pela empresa no domingo à noite, dizia: 'O 'não' das mulheres vem do latim me peça um pouquinho mais'

leonardo (MadriCR / Wikimedia Commons)

leonardo (MadriCR / Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 18h12.

Uma mensagem publicada no Twitter pela subsidiária da Claro na Costa Rica provocou nesta segunda-feira críticas de cidadãos e autoridades que a consideraram machista e uma forma de discriminação contra as mulheres.

A mensagem, publicada pela empresa no domingo à noite, dizia: "O 'não' das mulheres vem do latim me peça um pouquinho mais".

A Defensoria da Costa Rica disse hoje em comunicado que as empresas de telecomunicações "em vez de reproduzir estereótipos e mensagens simbólicas de uma cultura machista, devem apostar em mudanças culturais que representem a dignidade das mulheres na tomada de decisões, na imposição de limites e na autodeterminação".

"Assim como a decisão das mulheres de um não significar mesmo um não, o que é um claro limite e não pode ser chamado de confusão. Legitimar um discurso social que discrimina as mulheres e que gera violência só encontra fundamento em um estereótipo sobre a fraqueza das mulheres e a superioridade dos outros", acrescentou.

A empresa se desculpou pela publicação, lamentou seu conteúdo e a apagou o tweet da rede social, mas recebeu várias queixas dos internautas, entre eles o ministro da Educação, Leonardo Garnier. Ele exigiu, também pelo Twitter, que a empresa "expulse de nossa linguagem esse tipo de frase".

Acompanhe tudo sobre:3GClaroEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetEmpresas mexicanasINFOInternetOperadoras de celularRedes sociaisServiçosTelecomunicaçõesTwitter

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble