Tecnologia

Positivo terá cinco celulares nas lojas em novembro

A nova aposta faz parte do esforço da companhia de complementar seu portfólio de produtos


	Linha de produção da Positivo: todos terão o sistema Android, do Google, embora a empresa estude também a viabilidade de utilizar o sistema operacional do Windows

Linha de produção da Positivo: todos terão o sistema Android, do Google, embora a empresa estude também a viabilidade de utilizar o sistema operacional do Windows

DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2012 às 22h38.

Rio de Janeiro - A Positivo Informática lançará cinco modelos de telefones celulares neste ano, com previsão de chegada às lojas em novembro, afirmou à Reuters nesta terça-feira o presidente da empresa, Hélio Rotenberg.

Essa nova aposta faz parte do esforço da companhia de complementar seu portfólio de produtos --que atualmente conta com computadores de mesa, laptops e tablets-- com dispositivos integrados com suas tecnologias.

"Entramos em celulares pra valer, não como mais uma pequena atividade, pelo contrário, montamos uma divisão de celulares", disse Rotenberg em entrevista à Reuters.

Germano Couy será o vice-presidente responsável pela área, afirmou o executivo-chefe da empresa.

Serão três modelos de smartphones, que comportarão dois chips, e dois modelos de celulares mais básicos, que poderão utilizar até três chips, disse o executivo.

Todos terão o sistema Android, do Google, embora a empresa estude também a viabilidade de utilizar o sistema operacional do Windows, da Microsoft.


Rotenberg justifica a entrada no segmento como "natural", após a incursão da empresa no mercado tablets no ano passado, com seu dispositivo Ypy.

"Quando expandimos para tablets, parece uma caminho natural que você vá para (o segmento de) telas menores, que praticamente o que diferencia é o tamanho da tela", disse ele, acrescentando não poder fornecer previsões de vendas e volumes.

"Institutos de pesquisa projetam aproximadamente 60 milhões de celulares para este ano, com projeção de 17 milhões de smartphones, e 43 milhões de não smartphones... então o mercado ainda é muito grande de não smartphones", disse o executivo.

Segundo ele, há convergência de negócios quanto a varejistas, canal de assistência técnica, com fornecedores e às vezes com o método fabril. "Começamos a entregar aos varejos em novembro, esses modelos vem para o Natal", afirmou.

A Positivo negocia atualmente com operadoras de telefonia contratos para vendas dos aparelhos com subsídio, mas ainda não há nada fechado.

Rotenberg disse que a precificação de seus aparelhos deve seguir a mesma linha da área de computadores pessoais, nos quais a empresa tenta se posicionar com preços competitivos.

"Devemos ter smartphones que não passem de 1.000 reais e feature phones (mais simples) na faixa mediana de 200 a 300 reais", disse o executivo.

Produção - Inicialmente, os aparelhos serão importados de um fabricante na Ásia, e nas próximas três semanas será decidido o local de fabricação no Brasil.

A companhia tem unidades industriais em Curitiba, Manaus e Ilhéus (BA).

"No Brasil, ainda é uma incógnita de onde vai ser a produção, na verdade essas primeiras unidades serão importadas, vão ser produzidas sob encomenda em fabricantes na Ásia porque não dava tempo de preparar as linhas aqui", disse ele.

"Estamos decidindo nas próximas três semanas o local em que será produzido no Brasil, com grande chance de ser em Curitiba", relatou o executivo.

Ainda não se sabe se a Positivo entrará no mercado argentino, onde possui uma fábrica e atuação na venda de computadores, mas a empresa está avaliando a questão.

Ele disse não poder informar os investimentos envolvidos já que o processo de entrada no segmento ainda está em andamento.

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