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Positivo amplia liderança no Brasil e vira 15ª maior fabricante mundial de PCs

Empresa brasileira conquista fatia de 17,7% do mercado e completa 11 trimestres seguidos no topo do ranking

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h33.

A Positivo Informática conseguiu ampliar significativamente sua participação no mercado brasileiro de computadores e completou 11 trimestres seguidos no topo do ranking do setor. Segundo números da consultoria IDC, a fatia de mercado da empresa cresceu de 12,7% para 17,7% entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano. O percentual de 17,7% é bastante significativo e praticamente eqüivale à soma do mercado de suas três principais concorrentes. No mundo, a empresa saltou de 18ª maior fabricante de computadores para 15ª. A Positivo também completou três anos de forte crescimento. Em 2004, detinha apenas 2,5% do mercado.

Ao conseguir incentivos fiscais do governo para sua fábrica no Paraná e firmar parcerias com grandes redes de varejo, a Positivo criou as condições necessárias para se aproveitar como nenhuma outra empresa do setor do aumento do consumo de PCs gerado pela queda do dólar e pela popularização da internet. Além disso, com uma rede de assistência técnica distribuída por diversas cidades do Brasil, a Positivo tem vencido as principais licitações do governo federal para a instalação de máquinas em escolas e telecentros.

Segundo o IDC, as vendas de computadores no mercado oficial - exclui máquinas piratas, contrabandeadas ou montadas por empresas que não pagam impostos - entre o segundo trimestre de 2006 e o de 2007. Já as vendas da Positivo tiveram um avanço de 91,6% no período. A alta na segmento de notebooks também foi significativo e alcançou impressionantes 738,4%. De quinta colocada nessa área no início de 2006, a empresa saltou para a segunda posição entre abril e junho, com a venda de 58.765 unidades.

O mercado aprovou o balanço de vendas da Positivo. Às 11h54, as ações ordinárias da empresa subiam 3,12%, para 46,30 reais. Em dezembro do ano passado, os papéis estrearam na Bovespa valendo 23,50 reais - ou cerca da metade do preço atual.

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