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Por que o CEO do iFood riu quando viu o lançamento do iPhone

 Fabrício Bloisi é uma das referências na economia de aplicativos, mas foi surpreendido pelo smartphone

BLOISI, DA MOVILE: o Facebook não é a melhor fonte de inspiração para os empreendedores brasileiros / Divulgação (iFood/Divulgação)

BLOISI, DA MOVILE: o Facebook não é a melhor fonte de inspiração para os empreendedores brasileiros / Divulgação (iFood/Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 17 de abril de 2021 às 14h10.

Última atualização em 17 de abril de 2021 às 15h48.

Fabrício Bloisi, CEO do iFood e presidente do conselho administrativo da Movile, é visto como um empresário visionário da economia dos aplicativos. Mas nem sempre foi assim. Quando Bloisi viu uma prévia do smartphone como o conhecemos hoje, sua reação inicial ao aparelho foi inesperada.

“Quando vi Steve Jobs anunciar o primeiro iPhone, eu ri. Achei muito legal, mas parecia que só os muito ricos poderiam comprar. Eu ri naquela ocasião. Hoje, temos milhões de smartphones nas mãos das pessoas”, disse Bloisi, ao falar sobre eventos do mundo dos negócios que o surpreenderam. O iFood hoje lidera o mercado aplicativos de delivery. Segundo pesquisa realizada em 2020 pela startup Mobills Labs, o iFood tem 70% do mercado no seu segmento de atuação e fez 48 milhões de entregas em dezembro do ano passado. Neste ano, em março, o número de entregas chegou a 60 milhões, de acordo com dados da companhia.

A declaração foi dada pelo executivo do iFood hoje, durante um debate online no evento Brazil Conference at Harvard & MIT, junto com Jorge Paulo Lemann, fundador e presidente do conselho de administração da Fundação Lemann (muito conhecido por sua atuação na Ambev junto a Beto Sicupira e Marcio Telles, cuja história é retratada no livro “Sonho Grande”, de Cristiane Correa).

Bloisi também falou sobre liderança e se mostrou entusiasmado com iniciativas do bilionário Elon Musk, que lidera a montadora de veículos elétricos Tesla e a empresa de foguetes SpaceX. “O espaço é a nova fronteira. Tudo vai mudar nos próximos cem anos”, afirmou o executivo. Já Lemann disse preferir negócios mais “pé no chão”.  “Ainda há muita coisa para fazer aqui, na Terra. Não sou o tipo de pessoa ligada em temas relacionados ao espaço”, disse. Ainda assim, o presidente da Fundação Estudar acredita que o ranking das maiores empresas do mundo irá mudar bastante até 2030. “As novas empresas serão maioria entre as 100 maiores do mundo. Algumas companhias antigas vão se adaptar e sobreviver. Mas a maioria será de novas empresas. Será como já acontece hoje com Google e Facebook. As top 10 de hoje nem existiam há pouco tempo. Isso continuará a acontecer”, acredita Lemann.

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