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Pneumonia aumenta riscos de doenças cardíacas

Estudo mostra que pessoas que foram hospitalizadas por pneumonia enfrentam um risco maior de ataques cardíacos ou infartos nas semanas ou meses seguintes


	Homem faz inalação como tratamento para pneumonia: pesquisa se baseou em casos de mais de 3.800 pessoas
 (Divulgação/Brasil.gov.br)

Homem faz inalação como tratamento para pneumonia: pesquisa se baseou em casos de mais de 3.800 pessoas (Divulgação/Brasil.gov.br)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 16h38.

Miami - As pessoas que foram hospitalizadas por pneumonia enfrentam um risco maior de ataques cardíacos ou infartos nas semanas ou meses seguintes.

Um estudo publicado pela revista da Associação Médica Americana é o primeiro a se focar apenas em pacientes de pneumonia sem histórico de doenças cardíacas.

Os pesquisadores ainda tentam entender por que o corpo humano fica mais vulnerável depois de uma pneumonia, mas assinalaram que as pessoas que são hospitalizadas por esta doença pulmonar devem considerar possível o risco de sofrer doenças cardiovasculares no futuro.

A pesquisa se baseou em casos de mais de 3.800 pessoas. Um grupo tinha 45 a 64 anos e outro superava os 65.

Ao comparar mais de 1.200 pacientes com pneumonia com 2.500 pacientes do grupo de controle, todos da mesma idade, ao longo de dez anos, os especialistas descobriram que os primeiros tinham um risco maior de sofrer problemas cardíacos.

"No grupo de 65 anos ou mais, o paciente de pneumonia tinha quatro vezes mais possibilidades de desenvolver uma doença cardiovascular nos primeiros 30 dias depois da infecção", indica o estudo.

"No décimo ano, havia menos do dobro de possibilidades".

No grupo mais jovem, o risco de doença cardiovascular foi 2,4 vezes mais alto nos primeiros 90 dias depois da hospitalização por pneumonia, mas este risco já não era tão significativo depois de dois anos.

O estudo mostra que os médicos devem desenvolver um plano de cuidados que leve em conta que os pacientes poderão desenvolver doenças cardiovasculares nas semanas, meses ou anos posteriores à recuperação da infecção, afirmou o principal autor do estudo, Vicente Corrales Medina, especialista em doenças infecciosas do hospital de Ottawa.

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